segunda-feira, 16 de abril de 2018

Júlia Ripoll e Julia Ariana

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1-Do que se trata a Hipótese Pan-Africana?Explique. Pág. 10
    
   
Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem levado vários estudiosos a propor uma nova e grande hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização egípcia teve suas raízes na própria África, e não necessariamente por influência da Mesopotâmia.
     Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese
Pan-Africana.


2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21

Na senda das novas investigações que estão em curso nas últimas décadas, que visam apresentar a gênese da civilização egípcia como tendo suas raízes na própria África, estão as pesquisas que vem sendo feitas por um grupo da Universidade La Sapienza, de Roma, chefiado por Bárbara Barich.
3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.

      Sobre o surgimento das elites dirigentes no Egito antigo, ele afirmou que:

Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação, e a variedade de seus produtos naturais, que constituem a base física da divisão social do trabalho, e que incitam o homem,19 com a diversidade das condições naturais em que vive, a multiplicar suas necessidades, aptidões, instrumentos e métodos de trabalho.


4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41 

Em meados dos anos 1920-30, o alemão Kurt Sethe38, e outros egiptólogos formularam uma teoria explicativa para essa unificação que ainda é utilizada por muitos. Essa teoria considera que a unificação foi liderada inicialmente pelo Norte. Tal interpretação se fundamenta no seguinte raciocínio: na mitologia egípcia consta a ocorrência de uma luta pelo trono do Egito entre os deuses Hórus e Set. Na narrativa mítica o vitorioso foi Hórus. Como Hórus (posteriormente) foi adotado como o deus da monarquia (depois que a mesma estava no Norte), interpretou-se, então, que quem primeiro unificou o Egito foi o reino do Norte.
5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Para regular as águas do Egito, onde a irrigação por meio de canais artificiais, não só proporciona a água indispensável ao cultivo do solo, mas deposita nele, com a lama que a água traz das montanhas, adubos minerais foi que a necessidade de calcular os períodos das cheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com ela, o domínio da classe sacerdotal como orientadora da agricultura.
6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60

A chamada Pedra de Palermo (Fig. 75) é a mais antiga dessas fontes referenciais. Trata-se de um grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra, esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350 a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m de altura e 0,61 m de largura. Os registros foram feitos em seus dois lados. A maior parte da pedra está na cidade de Palermo.
Continha o nome dos faraós das cinco primeiras dinastias, com acontecimentos marcantes de cada governo, assim como o nível que a enchente alcançou naquele ano.
7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Heródoto era um viajante grego que viveu no séc. V a.C. (484-425 a.C.). Visitou a Ásia Menor, Babilônia, Assíria e Pérsia. No Egito, percorreu o Nilo por cerca de mil quilômetros, até a ilha de Elefantina. Foi contemporâneo de Péricles, Anaxágoras, Sófocles e Eurípedes. Consta que, por volta de 445 a.C., ele teria lido em público a sua obra, que ele intitulou de “História”, com os testemunhos recolhidos em suas viagens, assim como com as próprias impressões sobre as coisas que ouviu. Essa “História” de Heródoto por muito tempo foi uma das principais – senão a principal – fonte para a reconstituição da História Antiga. Hoje, com os avanços das pesquisas in loco, ela deixou de ser tão fundamental como era, mas ainda continua sendo uma fonte de consulta da maior importância para estudo da antiguidade. Não para ser tomada ao pé da letra, mas como ponto de partida.
8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos
egípcios. Pág. 67

Outra tabuleta, também recolhida por Petrie nas suas escavações em Abydos, tem sido tomada por vários egiptólogos como indicativa de que o governo de Hor-Djer coincidiu com uma aparição sothíaca da estrela Sírius. “Aparição sothíaca” era aquele dia do ano em que, ao nascer do sol, a estrela Sirius, que os egípcios chamavam de Sothis, ficava, na latitude de Mênfis, numa mesma linha vertical com o sol nascente. Isso acontecia uma vez a cada ano e deveria coincidir com o ínicio da inundação.Era considerado, por isso, o primeiro dia do ano. Se o calendário anual dos egípcios fosse rigoroso, ou seja, de 365 dias e seis horas,a cada primeiro do ano essa coincidência da verticalidade entre Sirus (Sothis)e o nascer do sol ocorreria. Acontece que os egípcios só contavam os 365 dias. Como eles não tinham o ano bissexto, de 4 em 4 anos, o calendário "oficial" se atrasava um dia em relação à verticalidade da estrela Sothus e do nascer do Sol. Só depois de 1.460 anos (365x4) é que novamente ocorria a coincidência entre o calendário astronômico e o calendário civil, o que era chamado de Aparição Sothíaca.


9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78

O fato primordial do reinado de Dzozer foi a construção da chamada Pirâmide Escalonada, ou Pirâmide de Degraus. Foi o primeiro edifício inteiramente de pedra levantando no Egito.
10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81

Entre as diversas questões que permanecem em aberto a respeito das pirâmides em geral, e da de Dzozer em particulas,está aquela que diz respeito às funções que tais monumentos funerários exerciam dentro da sociedade egípcia. Nesse terreno, que é o das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale, amanhã pode estar "superado", para depois voltar a ser "resgatado". Entretanto, existem certas hipóteses de trabalho que, ao nosso bom-senso, se apresentam com boas condições de serem acatadas pelo bom-senso dos outros. Esse é o caso das funções políticas, ideológica, social, administrativa e religiosa das grandes obras faraônicas, incluindo aí às pirâmides.











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