sábado, 28 de abril de 2018

Sheron e Kananda - Egito antigo

 POSTAGEM NO BLOG
HISTÓRIA DO EGITO ANTIGO
Arnoldo W. Doberstein

1- Do que se trata a Hipótese Pan-Africana? Explique. Pág. 10

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem levado vários estudiosos a propor uma nova e grande hipótese de trabalho, ou seja, que a civilizaçã
egípcia teve suas raízes na própria África, e não necessariamente por influência da Mesopotâmia.Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese Pan-Africana.

2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem levado vários estudiosos a propor uma nova e grande hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização egípcia teve suas raízes na própria África, e não necessariamente por influência da Mesopotâmia. Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese Pan-Africana.O local onde estão sendo feitas as pesquisas é uma depressão do terreno formada de antigas praias que existiam nos limites do grande lago. Segundo Enrico Barich, autor da comunicação a partir da qual se fez este resumo, ali foram encontrados vestígios de uma dezena de cabanas com embasamento de pedra. Segundo o mesmo autor, isso estaria indicando uma ocupação sistemática do local, já por volta de 5000 a.C.

3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.  


Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação,e a variedade de seus produtos naturais, que constituem a base física da divisão social do trabalho, e que incitam o homem, com a diversidade das condições naturais em que vive, a multiplicar suas necessidades, aptidões, instrumentos e métodos de trabalho. a necessidade de controlar socialmente uma força natural, de utilizá-la, de apropriar-se dela ou domá-la por meio de obras em grande escala feitas pelo homem, desempenhou o papel mais decisivo na história da indústria. É o que se verificou, por exemplo, com as obras (p.589) para regular as água no Egito (grifo nosso), onde a irrigação por meio de canais artificiais proporcionava a água indispensável para o cultivo do solo, e depositava nela, com a lama que a água trazia das montanhas, adubos minerais. A necessidade de calcular os períodos das cheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com ela, o domínio da classe sacerdotal como orientadora da agricultura.

4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41


O país estava dividido em dois reinos: o do Norte, com a capital em Buto, o do Sul, com a capital em Necken. O reino do Norte estabeleceu o domínio sobre o reino do Sul, unificando o país (grifo nosso). O reino sulino, entretanto, reagiu e conseguiu sacudir o jugo do Delta, realizando mais tarde, por sua vez, a unificação que marcou o início da época
histórica.

5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Karl Marx, autor do livro O Capital, foi outro pensador que contribuiu para difusão e aceitação da Hipótese Causal Hidráulica. Embora não tivesse dito explicitamente que a unificação do Estado egípcio ocorreu porque passou a existir a necessidade de um controle único das obras hidráulicas (pelo menos não conhecemos e nunca vimos citada essa passagem), os seguidores de Marx podem ter sido induzidos a imaginar que ele pensava assim. O que Marx disse, isso sim, foi que Para regular as águas do Egito, onde a irrigação por meio de canais artificiais, não só proporciona a água indispensável ao cultivo do solo, mas deposita nele, com a lama que a água traz das montanhas, adubos minerais (foi que) a necessidade de calcular os períodos dascheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com
ela, o domínio da classe sacerdotal como orientadora da agricultura.

6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60

A chamada Pedra de Palermo (Fig. 75) é a mais
antiga dessas fontes referenciais. Trata-se de um
grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra,
esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350
a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m de altura e 0,61 m de largura. O registros foram feitos em seus dois lados. A maior parte da pedra está na cidade de Palermo.Continha o nome dos faraós das cinco primeiras dinastias, com acontecimentos marcantes de cada governo, assim como o nível que a enchente alcançou naquele ano. de seus governos. E, em baixo, o nível que a enchente
do Nilo alcançou naquele respectivo ano. Isso parece indicar a relação mágica entre a presença do faraó nas festas religiosas com a ocor- rência das cheias.

7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Heródoto era um viajante grego que viveu no séc. V a.C. (484-425 a.C.). Visitou a Ásia Menor, Babilônia, Assíria e Pérsia. No Egito, percorreu o Nilo por cerca de mil quilômetros, até a ilha de Elefantina. Foi contemporâneo de Péricles, Anaxágoras, Sófocles e Eurípedes. Consta que, por volta de 445 a.C., eleteria lido em público a sua obra, que ele intitulou de “História”, com os testemunhos recolhidos em suas viagens, assim como com as próprias impressões sobre as coisas que ouviu. Essa “História” de Heródoto por muito tempo foi uma das principais – senão a principal – fonte para a reconstituição da História Antiga. Hoje, com os avanços das pesquisas in loco, ela deixou de ser tão
fundamental como era, mas ainda continua sendo uma fonte de consulta da maior importância para o estudo da antiguidade. Não para ser tomada ao pé da letra, mas como ponto de partida.Trata-se de um grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra, esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350 a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m de altura e 0,61 m de largura.

8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos
egípcios. Pág. 67

Entre os egiptólogos que defendem a tese de que a tabuleta recolhida nas escavações da tumba do rei Hor-Djer contém os registros de uma dessasAparições Sothíacas, está o professor Federico Lara Peinado, que é membro e Diretor do Instituto de Estudos del Antiguo Egipto da Universidade Complutense de Madrid e assíduo colaborador da Revista de Arqueologia,uma das mais importantes publicações na área de arqueologia histórica. Num recente artigo publicado via eletrônica, o professor Lara Peinado propõe uma leitura da citada tabuleta fundada no seguinte esquema interpretativo
para seus hieróglifos.
9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78
O fato primordial do reinado de Dzozer foi a construção da chamada Pirâmide Escalonada, ou Pirâmide de Degraus (Fig. 102). Foi o primeiro edifício inteiramente de pedra levantado no Egito. Valeu ao seu arquiteto um tal renome que até mesmo foi divinizado em épocas tardias. A. Pirâmide original, erguida para Sanaquet, o primeiro faraó da III Dinastia. Pirâmide externa, com 63 m de altura, dedicada a Dzozer. No seu interior existia uma rede de corredores e onze câmaras subterrâneas, destinadas a abrigar os restos mortais do faraó e da família real.
C. Plataforma do trono dual, onde possivelmente era colocado o duplo trono, sob um dossel, de onde
o Faraó presidia o cerimonial da corrida entre os montículos. Esse cerimonial, chamado posteriormente de “abarcar o campo”, ou simplesmente “o campo”,pode ter tido relação com o antigo rito “Sema Taui”ou “União dos Dois Países”.

10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81
Entre as diversas questões que permanecem em 
aberto a respeito das pirâmides em geral, e da de 
Dzozer em particular, está aquela que diz respeito às 
funções que tais monumentos funerários exerciam 
dentro da sociedade egípcia. Nesse terreno, que é o 
das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale, 
amanhã pode estar “superado”, para depois voltar a 
ser “resgatado”. Entretanto, existem certas hipóteses 
de trabalho que, ao nosso bom-senso, se apresentam 
com boas condições de serem acatadas pelo bom-
senso dos outros. Esse é o caso das funções política, 
ideológica, social, administrativa e religiosa das grandes 

obras faraônicas, incluindo aí as pirâmides.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Ester


A PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA

Inserir uma imagem sobre uma das questões abaixo.
Resultado de imagem para Pré-história do litoral. Onde e como viviam os sambaquieiros?

1- Como o homem pré-histórico chegou a América? Explique.

Segundo a teoria transoceânica, há cerca de 10 mil anos os homens que habitavam a Polinésia (na região da Oceania) se locomoveram em direção à América do Sul em pequenos barcos. Esses teriam se movido por meio das correntes marítimas que os conduziram.De acordo com a teoria de Bering, o homem teria chegado à América através do Estreito de Bering, localizado entre o extremo leste do continente asiático e o extremo oeste do continente americano.

2- Como o homem pré-histórico chegou ao Brasil? Explique.

Revendo a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em 1500, a vida humana já estava em territórios brasileiros há muito tempo. Por meio de estudos e indícios, estima-se que o território brasileiro tenha sido povoado por homens entre 40 e 50 mil anos atrás. Acredita-se, ainda, que os primeiros humanos a chegarem no continente Americano, vieram da Ásia e foram se espalhado por todo o território até chegarem ao Brasil.

3- Pré-História, Minas Gerais. Por que as ossadas humanas encontradas em Lagoa Santa estão desafiando teorias? explique.

Na maior parte do tempo, essa gruta fica alagada, tornando impossível qualquer tipo de exploração do seu interior. Ainda assim, durante eventos de seca intensa que ocorrem a cada 30 anos, o nível freático fica tão baixo que é possível entrar nela. Em 1842 e 1843, durante um desses grandes períodos de seca, Lund e Brandt escavaram os depósitos subterrâneos da gruta do Sumidouro, que já desconfiavam serem muito antigos (Neves et al., 2007a). Neles, Lund e Brandt encontraram ossos humanos de muitos indivíduos, associados a ossos de animais extintos, convencendo-os da antiguidade temporal do homem americano. Foi nessa mistura de espécies extintas e ainda vivas que apareceram os restos enigmáticos do cavalo e do homem, todos no mesmo estado de decomposição, de modo a não deixar nenhuma dúvida sobre a coexistência desses seres cujos restos foram enterrados juntos.Portanto, mais de três décadas antes que a comunidade norte-americana sequer começasse a cogitar a existência do Homem Glacial americano, e mais de meio século antes que as primeiras evidências nesse sentido fossem geradas.

4- Pré-história, Piauí. Quais são os vestígios arqueológicos mais importantes que são preservados no Parque Nacional da Serra da Capivara? 

Monumental museu a céu aberto, entre belíssimas formações rochosas, onde encontram sítios arqueológicos e paleontológicos espetaculares, que testemunham a presença de humanos e animais pré-históricos. O parque nacional foi criado graças, em grande parte, ao trabalho da arqueóloga Niéde Guidon, que hoje dirige a Fundação Museu do Homem Americano, instituição responsável pelo manejo do parque.
5- Pré-história do litoral. Onde e como viviam os sambaquieiros? Explique.  

Os povos que habitavam as regiões litorâneas e formaram os sambaquis com suas ações são conhecidos como povos do sambaqui. Os concheiros, como também são chamados os sambaquis, medem, no Brasil, entre 2 e 20 metros de altura, podendo chegar a 100 metros de diâmetro. Alguns são datados com mais de 5000 anos.

6- Quem eram? Onde e como viviam os Tupis? Como as tribos deles eram dirigidas?


Os tupis se compunham de tribos compostas de unidades menores, as aldeias, que mantinham entre si interesses comuns. Nas aldeias, havia, normalmente, de quinhentas a seiscentas pessoas, que viviam em grandes habitações ou malocas coletivas, cuja estrutura de madeira recebia uma cobertura de folhas de palmeira. Em geral, o número de habitações variava de quatro a sete por aldeia, cada uma delas abrigando um grande grupo familiar. A poligamia era prática comum entre os chefes e entre os guerreiros mais destacados.

A divisão do trabalho era feita de acordo com o sexo e a idade. As mulheres, além dos afazeres domésticos, ocupavam-se da agricultura e da coleta e colaboravam na pesca. Encarregavam-se da preparação do cauim - bebida fermentada à base de mandioca - e de muitas atividades artesanais, como tecer redes, trançar cestos, fazer tapetes etc.
Além da derrubada da mata e da preparação da terra para o plantio, os homens ocupavam-se da caça, da pesca e da fabrica de canoas, armas de guerra e instrumentos de trabalho. Deviam erguer as habitações, defender a aldeia, tomar parte da guerra e executar os prisioneiros, se sua tribo praticava a antropofagia. Também eram os homens que exerciam a função de curandeiros.
  As crianças ajudavam os pais em algumas atividades e realizavam tarefas correspondentes à sua idade, como cuidar dos irmãos menores ou espantar os pássaros das plantações no período que antecedia a colheita. Os tupis são os índios que falam (ou falavam) línguas pertencentes ao tronco tupi. Constituem a mais conhecida etnia indígena brasileira.
Antigamente viviam na Amazônia, principalmente na parte baixa, ou final, do rio Amazonas. A partir daí, espalharam-se por uma grande faixa de terreno, ao longo da maior parte do litoral brasileiro, Entre seus grupos destacaram-se os tupiniquins e os tupinambás, que eram inimigos entre si. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, no século XVI, encontraram índios tupiniquins no litoral sul da Bahia. Outros grupos indígenas, como os mundurucus e os potiguaras, também fazem parte do chamado tronco tupi.

7- Identifique os principais aspectos da Civilização Marajoara. Explique sobre a arte Marajoara.

Subdivida-se em várias fases distintas, refletindo níveis de ocupação e desenvolvimento da sociedade, sendo as de Ananatuba, Mangueiras, Formiga, Acauã, Alta Marajoara e Aruã. Nas duas últimas, desenvolveu-se o que chama-se de civilização dos Cacicados Amazônicos, que ia desde o Tapajós até a foz do rio Amazonas, Trabalhos sofisticados em cerâmica, grandes pinturas elaboradas e desenhos com representações de plantas e animais são a descoberta mais impressionante na área e forneceram a primeira evidência de uma sociedade complexa no Marajó.




8- Inserir um vídeo do You Tube sobre uma das questões acima.

https://youtu.be/r-_f6YgmU5E



Ester Freitas e Gustavo Vaz




POSTAGEM NO BLOG
HISTÓRIA DO EGITO ANTIGO
Arnoldo W. Doberstein

1- Do que se trata a Hipótese Pan-Africana? Explique. Pág. 10

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem levado vários estudiosos a propor uma nova e grande hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização egípcia teve suas raízes na própria África, e não necessariamente por influência da Mesopotâmia. Nessa série de novas investigações, o sítio da antiga Hierakonpolis – do grego polis (cidade) e hierakon (falcão) – tem se mostrado como um dos mais importantes.


2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem levado vários estudiosos a propor uma nova e grande hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização egípcia teve suas raízes na própria África, e não necessariamente por influência da Mesopotâmia. Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese Pan-Africana.O local onde estão sendo feitas as pesquisas é uma depressão do terreno formada de antigas praias que existiam nos limites do grande lago. Segundo Enrico Barich, autor da comunicação a partir da qual se fez este resumo, ali foram encontrados vestígios de uma dezena de cabanas com embasamento de pedra. Segundo o mesmo autor, isso estaria indicando uma ocupação sistemática do local, já por volta de 5000 a.C.
3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.

Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação, e a variedade de seus produtos naturais, que constituem a base física da divisão social do trabalho, e que incitam o homem,19 com a diversidade das condições naturais em que vive, a multiplicar suas necessidades, aptidões, instrumentos e métodos de trabalho.

4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41

Essa teoria considera que a unificação foi liderada inicialmente pelo Norte. Tal interpretação se fundamenta no seguinte raciocínio: na mitologia egípcia consta a ocorrência de uma luta pelo trono do Egito entre os deuses Hórus e Set. Na narrativa mítica o vitorioso foi Hórus. Como Hórus (posteriormente) foi adotado como o deus da monarquia (depois que a mesma estava no Norte), interpretou-se, então, que quem primeiro unificou o Egito foi o reino do Norte.

5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Karl Marx, autor do livro O Capital, foi outro pensador que contribuiu para difusão e aceitação da Hipótese Causal Hidráulica. Embora não tivesse dito explicitamente que a unificação do Estado egípcio ocorreu porque passou a existir a necessidade de um controle único das obras hidráulicas (pelo menos não conhecemos e nunca vimos citada essa passagem), os seguidores de Marx podem ter sido induzidos a imaginar que ele pensava assim. O que Marx disse, isso sim, foi que Para regular as águas do Egito, onde a irrigação por meio de canais artificiais, não só proporciona a água indispensável ao cultivo do solo, mas deposita nele, com a lama que a água traz das montanhas, adubos minerais (foi que) a necessidade de calcular os períodos dascheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com
ela, o domínio da classe sacerdotal como orientadora da agricultura.

6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60

A chamada Pedra de Palermo (Fig. 75) é a mais antiga dessas fontes referenciais. Trata-se de um grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra, esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350 a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m de altura e 0,61 m de largura. O registros foram feitos em seus dois lados. A maior parte da pedra está na cidade de Palermo.Continha o nome dos faraós das cinco primeiras dinastias, com acontecimentos marcantes de cada governo, assim como o nível que a enchente alcançou naquele ano. de seus governos. E, em baixo, o nível que a enchente do Nilo alcançou naquele respectivo ano. Isso parece indicar a relação mágica entre a presença do faraó nas festas religiosas com a ocor- rência das cheias.

7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Essa “História” de Heródoto por muito tempo foi uma das principais – senão a principal – fonte para a reconstituição da História Antiga. Hoje, com os avanços das pesquisas in loco, ela deixou de ser tão fundamental como era, mas ainda continua sendo uma fonte de consulta da maior importância para o estudo da antiguidade.

8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos
egípcios. Pág. 67

Pelos registros do escritor romano Censorino, sabe-se que, no ano 139 d.C., aconteceu uma dessas Aparições Sothíacas. Os egiptólogos que consideram que essa tabuleta, encontrada na tumba de Djer, foi feita num ano em que Sothis estava em “coincidência vertical” com o nascer do sol, deduzem que a tabuleta seria de 2781 a.C.. Chega-se a tal número somando-se (-) 139 + 1460 + 1460 = 2781).

9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78

O fato primordial do reinado de Dzozer foi a construção da chamada Pirâmide Escalonada, ou Pirâmide de Degraus (Fig. 102). Foi o primeiro edifício inteiramente de pedra levantado no Egito. Valeu ao seu arquiteto um tal renome que até mesmo foi divinizado em épocas tardias. A. Pirâmide original, erguida para Sanaquet, o primeiro faraó da III Dinastia. Pirâmide externa, com 63 m de altura, dedicada a Dzozer. No seu interior existia uma rede de corredores e onze câmaras subterrâneas, destinadas a abrigar os restos mortais do faraó e da família real. C. Plataforma do trono dual, onde possivelmente era colocado o duplo trono, sob um dossel, de onde o Faraó presidia o cerimonial da corrida entre os montículos. Esse cerimonial, chamado posteriormente de “abarcar o campo”, ou simplesmente “o campo”,pode ter tido relação com o antigo rito “Sema Taui”ou “União dos Dois Países”.


10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81

Entre as diversas questões que permanecem em aberto a respeito das pirâmides em geral, e da de Dzozer em particular, está aquela que diz respeito às funções que tais monumentos funerários exerciam dentro da sociedade egípcia. Nesse terreno, que é o das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale, amanhã pode estar “superado”, para depois voltar a ser “resgatado”. Entretanto, existem certas hipóteses de trabalho que, ao nosso bom-senso, se apresentam com boas condições de serem acatadas pelo bom- senso dos outros. Esse é o caso das funções política, ideológica, social, administrativa e religiosa das grandes obras faraônicas, incluindo aí as pirâmides.

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Andrea /Lilian Egito Antigo



1- Do que se trata a Hipótese Pan-Africana? Explique. Pág. 10

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem
levado vários estudiosos a propor uma nova e grande
hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização
egípcia teve suas raízes na própria África, e não
necessariamente por influência da Mesopotâmia.
Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese
Pan-Africana.

2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21

Segundo Enrico Barich, o autor do artigo supramencionado, os indicativos de uma atividade protoagrícola na região são os diversos objetos líticos também encontrados na área . São pedras pontiagudas, que poderiam ser de flechas e arpões para a caça e a pesca, mas cujas faces cortantes também poderiam servir, uma vez acopladas a uma haste de madeira, como instrumentos para a ceifa de cereais.]

3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.

Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação,
e a variedade de seus produtos naturais, que
constituem a base física da divisão social
do trabalho, e que incitam o homem,19 com
a diversidade das condições naturais em
que vive, a multiplicar suas necessidades,
aptidões, instrumentos e métodos de trabalho. Anecessidade20 de controlar socialmente21 uma
força natural, de utilizá-la, de apropriar-se dela ou
domá-la por meio de obras em grande escala22
feitas pelo homem, desempenhou o papel mais
decisivo na história da indústria. É o que se verificou,
por exemplo, com as obras (p.589) para regular
as água no Egito (grifo nosso), onde a irrigação
por meio de canais artificiais proporcionava a água
indispensável para o cultivo do solo, e depositava
nela, com a lama que a água trazia das montanhas,
adubos minerais. A necessidade de calcular os
períodos das cheias do Nilo criou a astronomia
egípcia e, com ela, o domínio da classe
sacerdotal como orientadora da agricultura.


4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41

O país estava dividido em
dois reinos: o do Norte, com a capital em Buto,
o do Sul, com a capital em Necken. O reino do
Norte estabeleceu o domínio sobre o reino
do Sul, unificando o país (grifo nosso). O reino
sulino, entretanto, reagiu e conseguiu sacudir
o jugo do Delta, realizando mais tarde, por sua
vez, a unificação que marcou o início da época
histórica.41

5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Karl Marx, autor do
livro O Capital, foi outro
pensador que contribuiu
para difusão e aceitação
da Hipótese Causal
Hidráulica. Embora
não tivesse dito explicitamente que a unificação
do Estado egípcio ocorreu porque passou a existir
a necessidade de um controle único das obrasO que Marx disse, portanto, foi que os trabalhos
hidráulicos criaram as classes dirigentes no
Egito Antigo. Como em outras passagens de seus
escritos, ao analisar a transição do feudalismo para o
capitalismo, ele sustentou que os Estados nacionais
foram uma criação das classes dominantes dos
meios de produção, parece que se deduziu que, para
ele, o mesmo aconteceu no Egito, e que isso esteve
relacionado com os trabalhos hidráulicos.

6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60

Trata-se de um
grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra,
esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350
a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m
de altura e 0,61 m de largura. Os
registros foram feitos em seus
dois lados. A maior parte da
pedra está na cidade de Palermo.
Continha o nome dos faraós das
cinco primeiras dinastias, com
acontecimentos marcantes de cada
governo, assim como o nível que a
enchente alcançou naquele ano.

7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Heródoto era um viajante grego que viveu no
séc. V a.C. (484-425 a.C.). Visitou a Ásia Menor,
Babilônia, Assíria e Pérsia. No Egito, percorreu o Nilo
por cerca de mil quilômetros, até a ilha de Elefantina.
Foi contemporâneo de Péricles, Anaxágoras, Sófocles
e Eurípedes. Consta que, por volta de 445 a.C., ele
teria lido em público a sua obra, que ele intitulou de
“História”, com os testemunhos recolhidos em suas
viagens, assim como com as próprias impressões sobre
as coisas que ouviu. Essa “História” de Heródoto por
muito tempo foi uma das principais – senão a principal –
fonte para a reconstituição da História Antiga.

8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos
egípcios. Pág. 67
Entre os egiptólogos que defendem a tese de
que a tabuleta recolhida nas escavações da tumba
do rei Hor-Djer contém os registros de uma dessas
Aparições Sothíacas, está o
professor Federico Lara Peinado,
que é membro e Diretor do Instituto
de Estudos del Antiguo Egipto da
Universidade Complutense de
Madrid e assíduo colaborador

da Revista de Arqueologia,

9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78
fato primordial do reinado de Dzozer foi a
construção da chamada Pirâmide Escalonada,
ou Pirâmide de Degraus . Foi o primeiro
edifício inteiramente de pedra levantado no Egito.
Valeu ao seu arquiteto um tal renome que até mesmo

foi divinizado em épocas tardias.Barry Kemp é o autor de uma teoria que vê no
complexo da pirâmide um cenário para a aparição
da monarquia. A premissa da qual ele parte é que o
poder faraônico tinha a necessidade de, quando se
mostrasse em público, que fosse em grande estilo,
de forma teatral, cercado de magnificência. O pátio e
as outras partes do complexo, portanto, serviam para
um cenário, grandioso e espetacular, onde o rei, em
pessoa, pudesse se apresentar diante de um público
seleto, formado pelos altos dignatários do seu reino.

10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81
Entre as diversas questões que permanecem em
aberto a respeito das pirâmides em geral, e da de
Dzozer em particular, está aquela que diz respeito às
funções que tais monumentos funerários exerciam
dentro da sociedade egípcia. Nesse terreno, que é o
das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale,
amanhã pode estar “superado”, para depois voltar a

ser “resgatado”.

Samantha



1- Do que se trata a Hipótese Pan-Africana? Explique. Pág. 10

A hipótese que chamamos de Hipótese
Pan-Africana diz que a civilização
egípcia teve suas raízes na própria África, e não
necessariamente por influência da Mesopotâmia.

2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21]

Uma das hipóteses mais
tradicionais é aquela que
vislumbra o surgimento da
agricultura no vale do rio Nilo
como tendo sido introduzido
por populações vindas
do oriente, ou seja, do
Crescente Fértil.
Resumindo: essa hipótese da origem oriental
(Palestina ou Golfo Pérsico) da agricultura
egípcia parte, como já foi dito, dos paradigmas do
difusionismo, e de duas premissas. Uma delas é que
a primeira grande revolução agrícola na humanidade
ocorreu no Crescente Fértil. A outra é que dessa
revolução agrícola primeva surgiram as mais antigas
aldeias agrícolas da raça humana.

3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento das elites? Páginas 29 e 30.

''Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação, e a variedade de seus produtos naturais, que
constituem a base física da divisão social do trabalho, e que incitam o homem, com
a diversidade das condições naturais em que vive, a multiplicar suas necessidades, aptidões, instrumentos e métodos de trabalho. A necessidade de controlar socialmente uma força natural, de utilizá-la, de apropriar-se dela ou domá-la por meio de obras em grande escala feitas pelo homem, desempenhou o papel mais decisivo na história da indústria. É o que se verificou, por exemplo, com as obras para regular as águas no Egito, onde a irrigação por meio de canais artificiais proporcionava a água indispensável para o cultivo do solo, e depositava
nela, com a lama que a água trazia das montanhas,
adubos minerais. A necessidade de calcular os períodos das cheias do Nilo criou a astronomia
egípcia e, com ela, o domínio da classe sacerdotal como orientadora da agricultura.''

4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41

Tal interpretação se fundamenta no seguinte raciocínio: Na mitologia egípcia consta a ocorrência de uma luta pelo trono do Egito entre os deuses Hórus e Set. Na narrativa mítica o vitorioso foi Hórus. Como Hórus (posteriormente) foi adotado como o deus da monarquia (depois que a mesma estava no Norte), interpretou-se, então, que quem primeiro unificou o Egito foi o reino do Norte. Isso teria acontecido porque as aldeias dessa região, em contato mais direto com o Oriente Próximo, teriam se tornado culturalmente mais desenvolvidas que as aldeias do Sul, mais vinculadas na África. As típicas tradições culturais do Egito, por conseguinte, teriam se iniciado no Norte e dali se propagado para o Sul.

5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Karl Marx, foi outro pensador que contribuiu para difusão e aceitação da Hipótese Causal
Hidráulica. [...] O que Marx disse, foi que os trabalhos hidráulicos criaram as classes dirigentes no Egito Antigo. Como em outras passagens de seus escritos, ao analisar a transição do feudalismo para o capitalismo, ele sustentou que os Estados nacionais foram uma criação das classes dominantes dos meios de produção, parece que se deduziu que, para ele, o mesmo aconteceu no Egito, e que isso esteve relacionado com os trabalhos hidráulicos.

6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60

A chamada Pedra de Palermo trata-se de um grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra,
esculpida ao final da V Dinastia. Estima-se que a pedra original media 2,2 m de altura e 0,61 m de largura. Os registros foram feitos em seus dois lados. A maior parte da pedra está na cidade de Palermo. Continha o nome dos faraós das cinco primeiras dinastias, com acontecimentos marcantes de cada governo, assim como o nível que a enchente alcançou naquele ano.

7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Heródoto era um viajante grego que viveu no
séc. V a.C. Visitou a Ásia Menor,
Babilônia, Assíria e Pérsia. No Egito, percorreu o Nilo
por cerca de mil quilômetros, até a ilha de Elefantina.
Foi contemporâneo de Péricles, Anaxágoras, Sófocles
e Eurípedes. Consta que, por volta de 445 a.C., ele
teria lido em público a sua obra, que ele intitulou de
“História”, com os testemunhos recolhidos em suas
viagens, assim como com as próprias impressões sobre
as coisas que ouviu. Essa “História” de Heródoto por
muito tempo foi uma das principais – senão a principal –
fonte para a reconstituição da História Antiga. Hoje, com
os avanços das pesquisas in loco, ela deixou de ser tão
fundamental como era, mas ainda continua sendo uma
fonte de consulta da maior importância para o estudo da
antiguidade.

8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos
egípcios. Pág. 67

“Aparição sothíaca” era aquele dia do ano em que, ao nascer do sol, a estrela Sirius, que os egípcios chamavam de Sothis, ficava na latitude de Mênfis, numa mesma linha vertical com o sol nascente. Isso acontecia uma vez a cada ano e deveria coincidir com o início da inundação. Era considerado, por isso, o primeiro dia do ano. Se o calendário anual dos egípcios fosse rigoroso, ou seja, de 365 dias e seis horas, a cada primeiro do ano essa coincidência da verticalidade entre Sirius (Sothis) e o nascer do sol ocorreria. Acontece que os egípcios só contavam os 365 dias. Como eles não tinham o ano bissexto, de 4 em 4 anos, o calendário “oficial” se atrasava um dia em relação à verticalidade da estrela Sothis e do nascer do sol. Só depois de 1.460 anos (365 x 4) é que novamente ocorria a coincidência entre o calendário astronômico e o calendário civil, o que era chamado de Aparição Sothíaca.

9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78

O fato primordial do reinado de Dzozer foi a construção da chamada Pirâmide Escalonada,
ou Pirâmide de Degraus. Foi o primeiro edifício inteiramente de pedra levantado no Egito.
Valeu ao seu arquiteto um tal renome que até mesmo foi divinizado em épocas tardias.
Barry Kemp é o autor de uma teoria que vê no complexo da pirâmide um cenário para a aparição
da monarquia. A premissa da qual ele parte é que o poder faraônico tinha a necessidade de, quando se
mostrasse em público, que fosse em grande estilo, de forma teatral, cercado de magnificência. O pátio e as outras partes do complexo, portanto, serviam para um cenário, grandioso e espetacular, onde o rei, em pessoa, pudesse se apresentar diante de um público seleto, formado pelos altos dignatários do seu reino.

Dentro da linha de raciocínio do autor, teríamos que as partes constitutivas do complexo serviam (de acordo com o esquema abaixo), respectivamente, para:

A. Pirâmide original, erguida para Sanaquet, o primeiro faraó da III Dinastia.
B. Pirâmide externa, dedicada a Dzozer. No seu interior existia uma rede de corredores e onze câmaras subterrâneas, destinadas a abrigar os restos mortais do faraó e da família real.
C. Plataforma do trono dual, onde possivelmente era colocado o duplo trono, sob um dossel, de onde
o Faraó presidia o cerimonial da corrida entre os montículos.
D. Os montículos territoriais. Tratava-se de um par de montículos de pedra, com a forma de uma ferradura de cavalo.
E. Pátio da aparição do rei. Tratava-se de um vasto espaço descoberto, que o faraó percorria em suas aparições oficiais diante dos representantes dos poderes
constituídos.
F. Pavilhão Preparatório. Era uma espécie de “camarim”, onde ele podia se arrumar e descansar,
antes de sua entrada triunfal no grande pátio.
G. Santuários das divindades provinciais. Supõe-se que tais santuários faziam parte do cenário para o Festival Sed, que se realizava no pátio em frente.
H. Pátio do Festival Sed.
I. Portão principal, ou verdadeiro. Ao longo da murada externa existiam outros treze portões, mas
que eram “falsas” entradas.
J. Muro externo. Procuravam imitar a fachada do palácio real.

Além desses elementos, fazia parte do conjunto o templo mortuário. Era ali que se realizava o culto funerário aos mortos “enterrados” na pirâmide. Existia ainda, outro grande pátio, o chamado Pátio Norte. cuja finalidade ainda não está bem esclarecida.

10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81

Entre as diversas questões que permanecem em aberto a respeito das pirâmides em geral está aquela que diz respeito às funções que tais monumentos funerários exerciam
dentro da sociedade egípcia. Embora ela servisse, também, para outras coisas, a serventia principal era a de abrigar a múmia, as estátuas e os pertences dos
mortos que ali eram “enterrados”. Mas, ao lado do seu viés religioso, também existia
aquele que poderíamos chamar de “político”, ou de
“simbólico”. Além disso, a construção das pirâmides podia cumprir a função social de gerar empregos. No Egito existia uma força de trabalho que, durante quatro meses do ano, na estação das cheias, não tinha muito que fazer na terra.
Há também a função ideológica. Seria aquela função de, durante sua construção, passar-se a ideia de que ali se trabalhava para levantar um monumento a um poder sobre-humano que quase se equiparava ao dos deuses.
Com a construção das pirâmides, as elites burocráticas e administrativas poderiam aprimorar seus conhecimentos técnicos e científicos. Assim como aperfeiçoar suas técnicas de gerenciamento e administração de recursos humanos e materiais.


Alini e Lívia Egito Antigo


Resultado de imagem para IMAGEM EGITO ANTIGO
1- Do que se trata a Hipótese Pan-Africana? Explique. Pág. 10

   Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem
levado vários estudiosos a propor uma nova e grande
hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização
egípcia teve suas raízes na própria África, e não
necessariamente por influência da Mesopotâmia.
Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese
Pan-Africana.

2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21

   Na senda das novas investigações que estão em curso nas últimas décadas, que visam apresentar a gênese da civilização egípcia como tendo suas raízes na própria África, estão as pesquisas que vem sendo feitas por um grupo da Universidade La Sapienza, de Roma, chefiado por Bárbara Barich.

3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.

  Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação,
e a variedade de seus produtos naturais, que
constituem a base física da divisão social
do trabalho, e que incitam o homem, com
a diversidade das condições naturais em
que vive, a multiplicar suas necessidades,

aptidões, instrumentos e métodos de trabalho.
 A necessidade de controlar socialmente uma
força natural, de utilizá-la, de apropriar-se dela ou
domá-la por meio de obras em grande escala
feitas pelo homem, desempenhou o papel mais
decisivo na história da indústria. É o que se verificou,
por exemplo, com as obras para regular
as água no Egito, onde a irrigação
por meio de canais artificiais proporcionava a água
indispensável para o cultivo do solo, e depositava
nela, com a lama que a água trazia das montanhas,
adubos minerais. A necessidade de calcular os
períodos das cheias do Nilo criou a astronomia
egípcia e, com ela, o domínio da classe
sacerdotal como orientadora da agricultura.

4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41

   Tal interpretação se fundamenta no seguinte raciocínio:
na mitologia egípcia consta a ocorrência de uma
luta pelo trono do Egito entre os deuses Hórus e
Set. Na narrativa mítica o vitorioso foi Hórus. Como
Hórus (posteriormente) foi adotado como o deus da
monarquia (depois que a mesma estava no Norte),
interpretou-se, então, que quem primeiro unificou o
Egito foi o reino do Norte. Isso teria acontecido porque

as aldeias dessa região, em contato mais direto com o
Oriente Próximo, teriam se tornado culturalmente mais
desenvolvidas que as aldeias do Sul, mais
vinculadas na África. As típicas tradições culturais do
Egito, por conseguinte, teriam se iniciado no Norte e
dali se propagado para o Sul. Só depois é que teria
ocorrido a unificação definitiva, em sentido contrário,
do Sul conquistando o Norte, obra do primeiro faraó,
que pode ter usado três nomes: Narmer, Menés e
Escorpião.

5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

  Para regular as águas do Egito, onde a
irrigação por meio de canais artificiais, não só
proporciona a água indispensável ao cultivo do
solo, mas deposita nele, com a lama que a água
traz das montanhas, adubos minerais (foi que)
(...) a necessidade de calcular os períodos das
cheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com
ela, o domínio da classe sacerdotal como

orientadora da agricultura.

6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60
  
   A chamada Pedra de Palermo é a mais
antiga dessas fontes referenciais. Trata-se de um
grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra,
esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350

a.C.).Continha o nome dos faraós das
cinco primeiras dinastias, com
acontecimentos marcantes de cada
governo, assim como o nível que a
enchente alcançou naquele ano.

7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

   Heródoto era um viajante grego que viveu no
séc. V a.C. (484-425 a.C.). Visitou a Ásia Menor,
Babilônia, Assíria e Pérsia. No Egito, percorreu o Nilo
por cerca de mil quilômetros, até a ilha de Elefantina.
Foi contemporâneo de Péricles, Anaxágoras, Sófocles
e Eurípedes. Consta que, por volta de 445 a.C., ele
teria lido em público a sua obra, que ele intitulou de
“História”, com os testemunhos recolhidos em suas
viagens, assim como com as próprias impressões sobre

as coisas que ouviu.

8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos
egípcios. Pág. 67

   Outra tabuleta, também recolhida por Petrie nas
suas escavações em Abydos, tem sido tomada por
vários egiptólogos como indicativa de que o governo
de Hor-Djer coincidiu com uma aparição sothíaca da
estrela Sírius. “Aparição sothíaca” era aquele dia do
ano em que, ao nascer do sol, a estrela Sirius, que os
egípcios chamavam de Sothis, ficava, na latitude de
Mênfis, numa mesma linha vertical com o sol nascente.
Isso acontecia uma vez a cada ano e deveria coincidir
com o início da inundação. Era considerado, por isso, o
primeiro dia do ano. Se o calendário anual dos egípcios
fosse rigoroso, ou seja, de 365 dias e seis horas, a cada
primeiro do ano essa coincidência da verticalidade entre
Sirius (Sothis) e o nascer do sol ocorreria. Acontece que
os egípcios só contavam os 365 dias. Como eles não
tinham o ano bissexto, de 4 em 4 anos, o calendário
“oficial” se atrasava um dia em relação à verticalidade
da estrela Sothis e do nascer do sol. Só depois de 1.460
anos (365 x 4) é que novamente ocorria a coincidência
entre o calendário astronômico e o calendário civil, o

que era chamado de Aparição Sothíaca.

9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78

   Foi o primeiro edifício inteiramente de pedra levantado
no Egito. Valeu ao seu arquiteto um tal renome que até
mesmo foi divinizado em épocas tardias.

10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81

   Entre as diversas questões que permanecem em
aberto a respeito das pirâmides em geral, e da de
Dzozer em particular, está aquela que diz respeito às
funções que tais monumentos funerários exerciam
dentro da sociedade egípcia. Nesse terreno, que é o
das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale,
amanhã pode estar “superado”, para depois voltar a
ser “resgatado”. Entretanto, existem certas hipóteses
de trabalho que, ao nosso bom-senso, se apresentam
com boas condições de serem acatadas pelo 
bom-senso dos outros. Esse é o caso das funções política,
ideológica, social, administrativa e religiosa das grandes

obras faraônicas, incluindo aí as pirâmides.

Amanda, Érica. Egito Antigo


Resultado de imagem para imagem egito antigo





1- Do que se trata a Hipótese Pan-Africana? Explique. Pág.10

Que a civilização
egípcia teve suas raízes na própria África, e não
necessariamente por influência da Mesopotâmia.


2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21


Na senda das novas investigações que estão em
curso nas últimas décadas, que visam apresentar
a gênese da civilização egípcia como tendo suas
raízes na própria África, estão as pesquisas que
vem sendo feitas por um grupo da Universidade La
Sapienza, de Roma, chefiado por Bárbara Barich.
O local onde estão sendo feitas as pesquisas é
uma depressão do terreno formada de antigas praias
que existiam nos limites do grande lago.


3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.

Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação,
e a variedade de seus produtos naturais, que
constituem a base física da divisão social
do trabalho, e que incitam o homem,19 com
a diversidade das condições naturais em
que vive, a multiplicar suas necessidades,
aptidões, instrumentos e métodos de trabalho.


4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41

Na mitologia egípcia consta a ocorrência de uma
luta pelo trono do Egito entre os deuses Hórus e
Set. Na narrativa mítico o vitorioso foi Hórus. Como
Hórus (posteriormente) foi adotado como o deus da
monarquia (depois que a mesma estava no Norte),
interpretou-se, então, que quem primeiro unificou o
Egito foi o reino do Norte.


5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Para regular as águas do Egito, onde a
irrigaçao por meio de canais artificiais, não só
proporciona a água indispensável ao cultivo do
solo, mas deposita nele, com a lama que a água
traz das montanhas, adubos minerais foi que
a necessidade de calcular os períodos das
cheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com
ela, o domínio da classe sacerdotal como
orientadora da agricultura.


6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60

Trata-se de um grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra,
esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350
a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m
de altura e 0,61 m de largura.


7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Heródoto era um viajante grego que viveu no
séc. V a.C. (484-425 a.C.). Visitou a Ásia Menor,
Babilônia, Assíria e Pérsia. No Egito, percorreu o Nilo
por cerca de mil quilômetros, até a ilha de Elefantina.
Fonte para a reconstituição da História Antiga. Hoje, com
os avanços das pesquisas in loco, ela deixou de ser tão
fundamental como era, mas ainda continua sendo uma
fonte de consulta da maior importância para o estudo da
antiguidade.


9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78

O fato primordial do reinado de Dzozer foi a
construção da chamada Pirâmide Escalonada,
ou Pirâmide de Degraus. Foi o primeiro
edifício inteiramente de pedra levantado no Egito.
Valeu ao seu arquiteto um tal renome que até mesmo
foi divinizado em épocas tardias


10-Quais eram as funções da piramide? Pág. 81


Entre as diversas questões que permanecem em
aberto a respeito das pirâmides em geral, e da de
Dzozer em particular, está aquela que diz respeito às
funções que tais monumentos funerários exerciam
dentro da sociedade egípcia. Nesse terreno, que é o
das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale,
amanhã pode estar “superado”, para depois voltar a
ser “resgatado”
.

Pamela Mortaza da Silva










                O Egito Antigo



1- Do que se trata a Hipótese Pan-Africana? Explique. Pág. 10

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem
levado vários estudiosos a propor uma nova e grande
hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização
egípcia teve suas raízes na própria África, e não
necessariamente por influência da Mesopotâmia.
Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese
Pan-Africana.

2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21
O local
fica próximo
do oásis de
Farafra, o
qual fazia
parte de um
conjunto de
quatro oásis.
Kargha, Dakla,
Farafra e Siwa –
encravados no deserto e
que, depois que o Egito se
formou, foram ocupados
por populações líbicas e
por supostas caravanas
de nômades mercadores,
cujos contatos com o Egito

3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.

Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação,
e a variedade de seus produtos naturais, que
constituem a base física da divisão social
do trabalho, e que incitam o homem,19 com
a diversidade das condições naturais em
que vive, a multiplicar suas necessidades,
aptidões, instrumentos e métodos de trabalho. A necessidade20 de controlar socialmente21 uma
força natural, de utilizá-la, de apropriar-se dela ou
domá-la por meio de obras em grande escala22
feitas pelo homem, desempenhou o papel mais
decisivo na história da indústria. É o que se verificou,
por exemplo, com as obras (p.589) para regular
as água no Egito (grifo nosso), onde a irrigação
por meio de canais artificiais proporcionava a água
indispensável para o cultivo do solo, e depositava
nela, com a lama que a água trazia das montanhas,
adubos minerais. A necessidade de calcular os
períodos das cheias do Nilo criou a astronomia
egípcia e, com ela, o domínio da classe
sacerdotal como orientadora da agricultura.


4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41

Em meados dos anos
1920-30, o alemão Kurt
Sethe38, e outros egiptólogos
formularam uma teoria
explicativa para essa unificação que ainda é
utilizada por muitos. Essa teoria considera que a
unificação foi liderada inicialmente pelo Norte.

5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Embora
não tivesse dito explicitamente que a unificação
do Estado egípcio ocorreu porque passou a existir
a necessidade de um controle único das obras
O que Marx disse, portanto, foi que os trabalhos
hidráulicos criaram as classes dirigentes no
Egito Antigo.

6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60

Trata-se de um
grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra,
esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350
a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m
de altura e 0,61 m de largura.

7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Heródoto era um viajante grego que viveu no
séc. V a.C. (484-425 a.C.). Visitou a Ásia Menor,
Babilônia, Assíria e Pérsia. No Egito, percorreu o Nilo
por cerca de mil quilômetros, até a ilha de Elefantina.

8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos
egípcios. Pág. 67

“Aparição sothíaca” era aquele dia do
ano em que, ao nascer do sol, a estrela Sirius, que os
egípcios chamavam de Sothis, ficava, na latitude de
Mênfis, numa mesma linha vertical com o sol nascente.
ocorreria. Acontece que
os egípcios só contavam os 365 dias. Como eles não
tinham o ano bissexto, de 4 em 4 anos, o calendário
“oficial” se atrasava um dia em relação à verticalidade
da estrela Sothis e do nascer do sol. Só depois de 1.460
anos (365 x 4) é que novamente ocorria a coincidência
entre o calendário astronômico e o calendário civil, o
que era chamado de Aparição Sothíaca.

9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78

O fato primordial do reinado de Dzozer foi a
construção da chamada Pirâmide Escalonada,
ou Pirâmide de Degraus.
Valeu ao seu arquiteto um tal renome que até mesmo
foi divinizado em épocas tardias.
A premissa da qual ele parte é que o
poder faraônico tinha a necessidade de, quando se
mostrasse em público, que fosse em grande estilo. O pátio e
as outras partes do complexo, portanto, serviam para
um cenário, grandioso, onde o rei, em
pessoa, pudesse se apresentar diante de um público
seleto, formado pelos altos dignatários do seu reino.
A. Pirâmide original, erguida para Sanaquet, o
primeiro faraó da III Dinastia.
B. Pirâmide externa, com 63 m de altura, dedicada
a Dzozer. No seu interior existia uma rede de
corredores e onze câmaras subterrâneas, destinadas
a abrigar os restos mortais do faraó e da família real.
C. Plataforma do trono dual, onde possivelmente
era colocado o duplo trono, sob um dossel, de onde
o Faraó presidia o cerimonial da corrida entre os
montículos.





10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81

Nesse terreno, que é o
das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale,
amanhã pode estar “superado”, para depois voltar a
ser “resgatado”. Entretanto, existem certas hipóteses
de trabalho que, ao nosso bom-senso, se apresentam

com boas condições de serem acatadas pelo bom-
senso dos outros.








Júlia Ripoll e Julia Ariana

Resultado de imagem para egito antigo





1-Do que se trata a Hipótese Pan-Africana?Explique. Pág. 10
    
   
Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem levado vários estudiosos a propor uma nova e grande hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização egípcia teve suas raízes na própria África, e não necessariamente por influência da Mesopotâmia.
     Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese
Pan-Africana.


2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21

Na senda das novas investigações que estão em curso nas últimas décadas, que visam apresentar a gênese da civilização egípcia como tendo suas raízes na própria África, estão as pesquisas que vem sendo feitas por um grupo da Universidade La Sapienza, de Roma, chefiado por Bárbara Barich.
3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.

      Sobre o surgimento das elites dirigentes no Egito antigo, ele afirmou que:

Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação, e a variedade de seus produtos naturais, que constituem a base física da divisão social do trabalho, e que incitam o homem,19 com a diversidade das condições naturais em que vive, a multiplicar suas necessidades, aptidões, instrumentos e métodos de trabalho.


4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41 

Em meados dos anos 1920-30, o alemão Kurt Sethe38, e outros egiptólogos formularam uma teoria explicativa para essa unificação que ainda é utilizada por muitos. Essa teoria considera que a unificação foi liderada inicialmente pelo Norte. Tal interpretação se fundamenta no seguinte raciocínio: na mitologia egípcia consta a ocorrência de uma luta pelo trono do Egito entre os deuses Hórus e Set. Na narrativa mítica o vitorioso foi Hórus. Como Hórus (posteriormente) foi adotado como o deus da monarquia (depois que a mesma estava no Norte), interpretou-se, então, que quem primeiro unificou o Egito foi o reino do Norte.
5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Para regular as águas do Egito, onde a irrigação por meio de canais artificiais, não só proporciona a água indispensável ao cultivo do solo, mas deposita nele, com a lama que a água traz das montanhas, adubos minerais foi que a necessidade de calcular os períodos das cheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com ela, o domínio da classe sacerdotal como orientadora da agricultura.
6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60

A chamada Pedra de Palermo (Fig. 75) é a mais antiga dessas fontes referenciais. Trata-se de um grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra, esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350 a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m de altura e 0,61 m de largura. Os registros foram feitos em seus dois lados. A maior parte da pedra está na cidade de Palermo.
Continha o nome dos faraós das cinco primeiras dinastias, com acontecimentos marcantes de cada governo, assim como o nível que a enchente alcançou naquele ano.
7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Heródoto era um viajante grego que viveu no séc. V a.C. (484-425 a.C.). Visitou a Ásia Menor, Babilônia, Assíria e Pérsia. No Egito, percorreu o Nilo por cerca de mil quilômetros, até a ilha de Elefantina. Foi contemporâneo de Péricles, Anaxágoras, Sófocles e Eurípedes. Consta que, por volta de 445 a.C., ele teria lido em público a sua obra, que ele intitulou de “História”, com os testemunhos recolhidos em suas viagens, assim como com as próprias impressões sobre as coisas que ouviu. Essa “História” de Heródoto por muito tempo foi uma das principais – senão a principal – fonte para a reconstituição da História Antiga. Hoje, com os avanços das pesquisas in loco, ela deixou de ser tão fundamental como era, mas ainda continua sendo uma fonte de consulta da maior importância para estudo da antiguidade. Não para ser tomada ao pé da letra, mas como ponto de partida.
8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos
egípcios. Pág. 67

Outra tabuleta, também recolhida por Petrie nas suas escavações em Abydos, tem sido tomada por vários egiptólogos como indicativa de que o governo de Hor-Djer coincidiu com uma aparição sothíaca da estrela Sírius. “Aparição sothíaca” era aquele dia do ano em que, ao nascer do sol, a estrela Sirius, que os egípcios chamavam de Sothis, ficava, na latitude de Mênfis, numa mesma linha vertical com o sol nascente. Isso acontecia uma vez a cada ano e deveria coincidir com o ínicio da inundação.Era considerado, por isso, o primeiro dia do ano. Se o calendário anual dos egípcios fosse rigoroso, ou seja, de 365 dias e seis horas,a cada primeiro do ano essa coincidência da verticalidade entre Sirus (Sothis)e o nascer do sol ocorreria. Acontece que os egípcios só contavam os 365 dias. Como eles não tinham o ano bissexto, de 4 em 4 anos, o calendário "oficial" se atrasava um dia em relação à verticalidade da estrela Sothus e do nascer do Sol. Só depois de 1.460 anos (365x4) é que novamente ocorria a coincidência entre o calendário astronômico e o calendário civil, o que era chamado de Aparição Sothíaca.


9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78

O fato primordial do reinado de Dzozer foi a construção da chamada Pirâmide Escalonada, ou Pirâmide de Degraus. Foi o primeiro edifício inteiramente de pedra levantando no Egito.
10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81

Entre as diversas questões que permanecem em aberto a respeito das pirâmides em geral, e da de Dzozer em particulas,está aquela que diz respeito às funções que tais monumentos funerários exerciam dentro da sociedade egípcia. Nesse terreno, que é o das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale, amanhã pode estar "superado", para depois voltar a ser "resgatado". Entretanto, existem certas hipóteses de trabalho que, ao nosso bom-senso, se apresentam com boas condições de serem acatadas pelo bom-senso dos outros. Esse é o caso das funções políticas, ideológica, social, administrativa e religiosa das grandes obras faraônicas, incluindo aí às pirâmides.











Raíssa e Mayara- Egito antigo




1- do que se trata a hipótese pan-africana?

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem
levado vários estudiosos a propor uma nova e grande
hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização
egípcia teve suas raízes na própria África, e não
necessariamente por influência da Mesopotâmia.
Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese
Pan-Africana.

Nessa série de novas investigações, o sítio da
antiga Hierakonpolis – do grego polis (cidade) e
hierakon (falcão) – tem se mostrado como um dos mais
importantes. Chamado pelos egípcios de Nekhen,
o local sempre foi associado pelos especialistas ao
nascimento da monarquia e do Estado faraônico.
Diversos objetos ali prospectados testemunham
que os primeiros faraós tinham ligações com o local.
Foi nesse sítio, no chamado “Depósito Principal”
do Templo de Hórus do período pré-dinástico (letra
“A” da Fig. 02), que uma equipe de Flinders Petrie.

2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-africana. Pág. 21

Na senda das novas investigações que estão em curso nas últimas décadas, que visam apresentar
a gênese da civilização egípcia como tendo suas raízes na própria África, estão as pesquisas que
vem sendo feitas por um grupo da Universidade La Sapienza, de Roma, chefiado por Bárbara Barich.
O local fica no chamado Wadi El-Obeid, no tórrido e inóspito deserto Líbico (Fig. 18).
O local fica próximo do oásis de Farafra, o qual fazia parte de um conjunto de quatro oásis,
– Kargha, Dakla, Farafra e Siwa – encravados no deserto e que, depois que o Egito se formou, foram ocupados por populações líbicas e por supostas caravanas de nômades mercadores, cujos contatos com o Egito faraônico ainda não estão bem estudados (Fig. 19). O local onde estão sendo feitas as pesquisas é uma depressão do terreno formada de antigas praias que existiam nos limites do grande lago. Segundo Enrico Barich, autor da comunicação a partir da qual se fez este resumo, ali foram encontrados vestígios de uma dezena de cabanas (Fig. 20), com embasamento de pedra. Segundo o mesmo autor, isso estaria indicando uma ocupação sistemática do local, já por volta de 5000 a.C.

3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.

Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação, e a variedade de seus produtos naturais, que constituem a base física da divisão social do trabalho, e que incitam o homem,19 com a diversidade das condições naturais em que vive, a multiplicar suas necessidades, aptidões, instrumentos e métodos de trabalho. A necessidade de controlar socialmente uma força natural, de utilizá-la, de apropriar-se dela ou domá-la por meio de obras em grande escala feitas pelo homem, desempenhou o papel mais decisivo na história da indústria. É o que se verificou, por exemplo, com as obras (p.589) para regular
as água no Egito (grifo nosso), onde a irrigação por meio de canais artificiais proporcionava a água
indispensável para o cultivo do solo, e depositava nela, com a lama que a água trazia das montanhas,
adubos minerais. A necessidade de calcular os períodos das cheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com ela, o domínio da classe sacerdotal como orientadora da agricultura.


4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41

Em meados dos anos 1920-30, o alemão Kurt Sethe, e outros egiptólogos formularam uma teoria
explicativa para essa unificação que ainda é utilizada por muitos. Essa teoria considera que a
unificação foi liderada inicialmente pelo Norte. Tal interpretação se fundamenta no seguinte raciocínio: na mitologia egípcia consta a ocorrência de uma luta pelo trono do Egito entre os deuses Hórus e Set. Na narrativa mítica o vitorioso foi Hórus. Como Hórus (posteriormente) foi adotado como o deus da monarquia (depois que a mesma estava no Norte), interpretou-se, então, que quem primeiro unificou o Egito foi o reino do Norte. Isso teria acontecido porque as aldeias dessa região, em contato mais direto com o Oriente Próximo, teriam se tornado culturalmente mais desenvolvidas que as aldeias do Sul, mais vinculadas na África. As típicas tradições culturais do Egito, por conseguinte, teriam se iniciado no Norte e dali se propagado para o Sul. Só depois é que teria ocorrido a unificação definitiva, em sentido contrário, do Sul conquistando o Norte, obra do primeiro faraó, que pode ter usado três nomes: Narmer, Menés e
Escorpião.


5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Karl Marx, autor do livro O Capital, foi outro pensador que contribuiu para difusão e aceitação da Hipótese Causal Hidráulica. Embora não tivesse dito explicitamente que a unificação do Estado egípcio ocorreu porque passou a existir a necessidade de um controle único das obras hidráulicas (pelo menos não conhecemos e nunca vimos citada essa passagem), os seguidores de Marx podem ter sido induzidos a imaginar que ele pensava assim.


6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pag.60
A chamada Pedra de Palermo (Fig. 75) é a mais antiga dessas fontes referenciais. Trata-se de um grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra, esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350 a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m de altura e 0,61 m de largura. Os registros foram feitos em seus dois lados. A maior parte da pedra está na cidade de Palermo. Continha o nome dos faraós das cinco primeiras dinastias, com
acontecimentos marcantes de cada governo, assim como o nível que a enchente alcançou naquele ano.

7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Heródoto era um viajante grego que viveu no séc. V a.C. (484-425 a.C.). Visitou a Ásia Menor, Babilônia, Assíria e Pérsia. No Egito, percorreu o Nilo por cerca de mil quilômetros, até a ilha de Elefantina. Foi contemporâneo de Péricles, Anaxágoras, Sófocles e Eurípedes. Consta que, por volta de 445 a.C., ele teria lido em público a sua obra, que ele intitulou de “História”, com os testemunhos recolhidos em suas viagens, assim como com as próprias impressões sobre as coisas que ouviu. Essa “História” de Heródoto por muito tempo foi uma das principais – senão a principal – fonte para a reconstituição da História Antiga. Hoje, com os avanços das pesquisas in loco, ela deixou de ser tão fundamental como era, mas ainda continua sendo uma fonte de consulta da maior importância para o estudo da antiguidade. Não para ser tomada ao pé da letra, mas como ponto de partida.

8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos egípcios. Pág. 67
Como eles não tinham o ano bissexto, de 4 em 4 anos, o calendário “oficial” se atrasava um dia em relação à verticalidade da estrela Sothis e do nascer do sol. Só depois de 1.460
anos (365 x 4) é que novamente ocorria a coincidência entre o calendário astronômico e o calendário civil, o que era chamado de Aparição Sothíaca.



9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78

O fato primordial do reinado de Dzozer foi aconstrução da chamada Pirâmide Escalonada,
ou Pirâmide de Degraus (Fig. 102). Foi o primeiro edifício inteiramente de pedra levantado no Egito. Valeu ao seu arquiteto um tal renome que até mesmo foi divinizado em épocas tardias (ver atrás Fig.99 ). Barry Kemp é o autor de uma teoria que vê no complexo da pirâmide um cenário para a aparição da monarquia. A premissa da qual ele parte é que o
poder faraônico tinha a necessidade de, quando se mostrasse em público, que fosse em grande estilo, de forma teatral, cercado de magnificência. O pátio e
as outras partes do complexo, portanto, serviam para um cenário, grandioso e espetacular, onde o rei, em pessoa, pudesse se apresentar diante de um público seleto, formado pelos altos dignatários do seu reino. Dentro da linha de raciocínio do autor, teríamos que as partes constitutivas do complexo serviam (de acordo
com o esquema abaixo).

10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81

Entre as diversas questões que permanecem em aberto a respeito das pirâmides em geral, e da de Dzozer em particular, está aquela que diz respeito às funções que tais monumentos funerários exerciam dentro da sociedade egípcia. Nesse terreno, que é o das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale, amanhã pode estar “superado”, para depois voltar a ser “resgatado”. Entretanto, existem certas hipóteses de trabalho que, ao nosso bom-senso, se apresentam com boas condições de serem acatadas pelo bom-
senso dos outros. Esse é o caso das funções política, ideológica, social, administrativa e religiosa das grandes obras faraônicas, incluindo aí as pirâmides.