quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Entrevista

Entrevista- Memorial do curso normal com a professora Camila de freitas.

Durante a entrevista ela relatou vários momentos ao longo do curso normal(Antigo magistério).  Entre eles, gincanas,micros estágios,monitorias etc... Falou como era a escola, que ela tinha vindo de uma escola pequena, e foi para o Assis e estranhou muito pois era bem grande e com o numero de alunos bem maior, "me senti perdida"  diz ela. Citou nomes de alguns professores e colegas que marcaram sua vida escolar, o  professor Edimilson, Neusa, Terezinha bai, Soni, e a Carmem lucia, a colega Roberta, Andreia e a Rosi. Falou que o curso normal possibilitou que ela entrasse no mercado de trabalho. Por fim deixou um recado para cada aluno que pensa em fazer o curso normal, "faça o curso normal, pois não terão arrependimentos apesar do professor ter que lutar constantemente, mas dar aula e ensinar é gratificante  é saber que todos os dias tem uma turma de as vezes 20 alunos, ali te esperando para cada dia um aprendizado diferente."

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Andréa e Lilian-Idade Média


1- O que a Idade Média não é? Explique.

A Idade Média não é um século. Não é um século, como o século XVI ou o século XVII, nem um período bem definido e com características reconhecíveis como o Renascimento, o Barroco ou o Romantismo.

2- A Idade Média não é um período exclusivo da civilização
europeia? 


A Idade Média não é um período exclusivo da civilização europeia. Ao mesmo tempo que a Idade Média ocidental, ocorre a do império do Oriente, que continua viva nos esplendores de Bizâncio durante mil anos depois da queda de Roma. Nestes mesmos séculos floresce uma grande civilização árabe enquanto na Europa circula mais ou menos clandestinamente, mas vivíssima, uma cultura hebraica. As fronteiras que dividem estas diversas tradições culturais não são tão nítidas como hoje se pensa (quando predomina a imagem do conflito entre muçulmanos e cristãos no decurso das Cruzadas). A filosofia europeia conhece Aristóteles e outros autores grecos através de traduções árabes, e a medicina ocidental vale-se da experiência dos árabes. As relações entre eruditos cristãos e árabes, ainda que não

proclamadas em voz alta, são frequentes.

3- Os séculos medievais não são a Idade das Trevas?

Os séculos medievais não são a Idade das Trevas, as Dark Ages dos autores anglófonos.Se com esta expressão se pretende aludir a séculos de decadência física e cultural agitados por terrores sem fim, fanatismo, intolerância, pestilências, fomes e carnificinas, este modelo poderá ser aplicado, em parte, aos séculos que decorrem da queda do Império Romano até ao novo milénio ou, pelo menos, ao renascimento carolíngio.
Mas os tempos anteriores ao ano 1000 foram um tanto ou quanto escuros porque as invasões bárbaras, que durante alguns séculos fustigaram a Europa, destruíram aos poucos a civilização romana: as cidades estavam despovoadas ou em ruínas, as grandes estradas já não recebiam cuidados e desapareciam nos matagais, estavam esquecidas técnicas fundamentais como a extração dos metais e da pedra, as terras de cultivo estavam ao abandono e, antes do fim do milénio ou pelo menos antes da reforma feudal de Carlos Magno, zonas agrícolas inteiras eram de novo florestas.

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4- A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida?

A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida. É verdade que a Idade Média está cheia de tímpanos de igrejas românicas repletos de diabos e suplícios infernais e que vê circular a imagem do Triunfo da Morte; que é uma época de procissões penitenciais e, por vezes, de uma nevrótica expectativa do fim, que os campos e os burgos são percorridos por bandos de mendigos e de leprosos e que a literatura tem, por vezes, a alucinação das viagens infernais. Mas, ao mesmo tempo, a Idade Média é a época em que os goliardos celebram a alegria de viver e é, acima de tudo, a época da luz. 

5- A Idade Média não ignorava a cultura clássica? 


A Idade Média não ignora a cultura clássica. Embora tendo perdido os textos de muitos autores antigos (os de Homero e dos trágicos gregos, por exemplo), conhecia Virgílio, Horácio, Tibulo, Cícero, Plínio, o Jovem, Lucano, Ovídio, Estácio, Terêncio, Séneca, Claudiano, Marcial e Salústio. O facto de existir memória destes autores não significa, naturalmente, que fossem do conhecimento de todos. Um destes autores podia, por vezes, ser conhecido num mosteiro com uma biblioteca bem fornecida e desconhecido noutros locais.

Havia, no entanto, sede de conhecimento e, numa época em que as comunicações pareciam tão difíceis (mas, como vamos ver, viajava-se muito), os doutos procuravam por todos os modos obter manuscritos preciosos. É célebre a história de Gerberto d’Aurillac, que depois será Silvestre II, o Papa do ano 1000, que promete a um seu correspondente uma esfera armilar se ele lhe arranjasse o manuscrito da Farsália de Lucano. O manuscrito chega, mas Gerberto acha-o incompleto e, não sabendo que Lucano deixara a obra por terminar, porque fora «convidado» por Nero a abrir as veias, envia ao correspondente apenas metade de uma esfera armilar. A história, talvez lendária, poderia ser simplesmente engraçada, mas revela que também naquela época estava muito desenvolvido o amor à cultura clássica.

6- A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia a ir além dos limites da sua aldeia? 

A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia a ir além dos limites da sua aldeia. É bem sabido que a Idade Média foi uma época de grandes viagens: basta pensar em Marco Polo. A literatura medieval está repleta de relatos de viagens fascinantes, ainda que com uma abundância de elementos lendários, e os vikings e os monges irlandeses foram grandes navegadores, para não falar das repúblicas marítimas italianas. Mas, acima de tudo, a Idade Média foi uma época de peregrinações, em que até os mais humildes se metiam ao caminho em viagens penitenciais a Jerusalém, a Santiago de Compostela ou a qualquer outro famoso santuário onde estivessem conservadas as milagrosas relíquias de algum santo. A tal ponto que, em torno desta atividade dos peregrinos, surgem estradas e abadias (que funcionavam também como albergues) e são escritos guias muito minuciosos que indicam os locais dignos de visita ao longo do percurso. A luta entre os grandes centros religiosos para obter relíquias dignas de visita faz da peregrinação uma verdadeira indústria que envolvia as comunidades religiosas e os centros habitados, e Reinaldo de Dassel, chanceler de Frederico, Barba Roxa, tudo fez para subtrair a Milão e levar para Colónia os restos dos três reis magos.
Tem sido observado que o homem medieval tinha poucas oportunidades para se deslocar a centros próximos, mas muitas para se aventurar a destinos remotos.

7- A Idade Média não é sempre misógina? 
A Idade Média não é sempre misógina. Os primeiros padres da Igreja manifestam um profundo horror à sexualidade, de tal modo que alguns recorrem à autocastração, e a mulher é sempre apontada como fomentadora do pecado. Esta misoginia mística está presente no mundo monástico medieval; basta recordar o trecho do século X em que Odo de Cluny diz: «A beleza do corpo está toda na pele. Com efeito, se os homens, dotados da penetração visual interna como os linces da Beócia, vissem o que está sob a pele, a simples vista das mulheres seria nauseabunda: essa graça feminina é apenas banhas, sangue, humor e fel. Considerai o que se oculta no nariz, na garganta e no ventre: em toda a parte imundícies... E nós, que sentimos repugnância em tocar sequer com as pontas dos dedos o vomitado ou o esterco, como podemos desejar estreitar nos braços um simples caos de excrementos?» E não seria necessário citar monges pudibundos, porque o mais feroz texto contra a mulher está em Corbaccio, de Giovanni Boccaccio, e em pleno século XIV.

8- A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras?

A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras. Queimava-se gente na Idade Média e não só por motivos religiosos, mas também por motivos políticos, pensemos no julgamento e condenação de Joana d’Arc. Ardem hereges como frei Dolcino e ardem criminosos como Gilles de Rais, que assassinou e estuprou muitos meninos (falava-se de 200). 
Convém lembrar que 108 anos depois do fim «oficial» da Idade Média será queimado Giordano Bruno no Campo dei Fiori e que o processo contra Galileu data de 1633, passados 141 anos desde o início da Idade Moderna. Galileu não foi queimado, mas em 1619, em Toulouse, foi queimado Giulio Cesare Vanini, acusado de heresia, e em 1630, em Milão, como nos conta Manzoni, foi queimado Gian Giacomo Mora, acusado de propagar a peste com unguentos contaminados.

9- Qual a opinião de vocês sobre a Idade Média?


É uma história fascinante,com muitas judiarias uma historia encantadora ao mesmo tempo,perseguição de igrejas,tiranias gurras e muito mais se não houvesse havido esta história não teria ser como contada.

Tamara e Mayara


Idade Média Resultado de imagem para idade media


1- O que a Idade Média não é? Explique. 


A idade média não é um século. não é um século, como o século XVI ou o século XVII, nem um período bem definido e com características reconhecíveis como o renascimento, o barroco ou o romantismo. É uma sucessão de séculos assim chamada pelo humanista Flavio Biondo. 


2- A Idade Média não é um período exclusivo da civilização europeia? Explique. 


A idade média não é um período exclusivo da civilização europeia, ao mesmo tempo que a idade média Ocidental, ocorre a do império do Oriente, que continua viva nos esplendores de Bizâncio durante mil anos depois da queda de Roma. Nestes mesmos séculos floresce uma grande civilização árabe enquanto na Europa circula mais ou menos clandestinamente, mas vivíssima, uma cultura Hebraica.


3- Os séculos medievais não são a Idade das Trevas? Explique.


Os séculos medievais não são a Idade das Trevas, as Dark Ages dos autores anglófonos.
Se com esta expressão se pretende aludir a séculos de decadência física e cultural agitados por terrores sem fim, fanatismo, intolerância, pestilências, fomes e carnificinas, este modelo poderá ser aplicado, em parte, aos séculos que decorrem da queda do Império Romano até ao novo milénio ou, pelo menos, ao renascimento carolíngio.

4- A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida?
Explique. 

A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida. É verdade que a Idade Média
está cheia de tímpanos de igrejas românicas repletos de diabos e suplícios infernais e que vê circular a imagem do Triunfo da Morte; que é uma época de procissões penitenciais e, por vezes, de uma nevrótica expectativa do fim, que os campos e os burgos são percorridos por bandos de mendigos e de leprosos e que a literatura tem, por vezes, a alucinação das viagens infernais. Mas, ao mesmo tempo, a Idade Média é a época em que os goliardos celebram a alegria de viver e é, acima de tudo, a época da luz.


5- A Idade Média não ignorava a cultura clássica? Explique. 


A Idade Média não ignora a cultura clássica. Embora tendo perdido os textos de muitos autores antigos (os de Homero e dos trágicos gregos, por exemplo), conhecia Virgílio,


Horácio, Tibulo, Cícero, Plínio, o Jovem, Lucano, Ovídio, Estácio, Terêncio, Séneca, Claudiano, Marcial e Salústio. O facto de existir memória destes autores não significa, naturalmente, que fossem do conhecimento de todos. Um destes autores podia, por vezes, ser conhecido num mosteiro com uma biblioteca bem fornecida e desconhecido noutros locais.

Havia, no entanto, sede de conhecimento e, numa época em que as comunicações pareciam tão difíceis (mas, como vamos ver, viajava-se muito), os doutos procuravam por todos os modos obter manuscritos preciosos.


6- A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia

a ir além dos limites da sua aldeia? Explique.

A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia a ir além dos limites da
sua aldeia. É bem sabido que a Idade Média foi uma época de grandes viagens: basta pensar em Marco Polo. A literatura medieval está repleta de relatos de viagens fascinantes, ainda que com uma abundância de elementos lendários, e os vikings e os monges irlandeses foram grandes navegadores, para não falar das repúblicas marítimas italianas.

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7- A Idade Média não é sempre misógina? Explique. 

A Idade Média não é sempre misógina. Os primeiros padres da Igreja manifestam um

profundo horror à sexualidade, de tal modo que alguns recorrem à autocastração, e a mulher é sempre apontada como fomentadora do pecado. Esta misoginia mística está presente no mundo monástico medieval; basta recordar o trecho do século X em que Odo de Cluny diz: «A beleza do corpo está toda na pele. Com efeito, se os homens, dotados da penetração visual interna como os linces da Beócia, vissem o que está sob a pele, a simples vista das mulheres seria nauseabunda: essa graça feminina é apenas banhas, sangue, humor e fel.


8- A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras? Explique. 


A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras. Queimava-se gente na
Idade Média e não só por motivos religiosos, mas também por motivos políticos, pensemos no julgamento e condenação de Joana d’Arc. Ardem hereges como frei Dolcino e ardem
criminosos como Gilles de Rais, que assassinou e estuprou muitos meninos (falava-se de
200).


9- Qual a opinião de vocês sobre a Idade Média? Explique.

Ao nosso ver a idade média é uma fase de máxima importância para a história da humanidade.  

Idade Media Estela e Alini






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1- O que a Idade Média não é? Explique. Pág,04

A Idade Média não é um século. Não é um século, como o século XVI ou o século XVII, nem

um período bem definido e com características reconhecíveis como o Renascimento, o
Barroco ou o Romantismo.

2- A Idade Média não é um período exclusivo da civilizaçãoeuropeia? Explique. Pág. 05

A Idade Média não é um período exclusivo da civilização europeia. Ao mesmo tempo que
a Idade Média ocidental, ocorre a do império do Oriente, que continua viva nos esplendores
de Bizâncio durante mil anos depois da queda de Roma. Nestes mesmos séculos floresce uma
grande civilização árabe enquanto na Europa circula mais ou menos clandestinamente, mas
vivíssima, uma cultura hebraica. As fronteiras que dividem estas diversas tradições culturais
não são tão nítidas como hoje se pensa (quando predomina a imagem do conflito entre
muçulmanos e cristãos no decurso das Cruzadas). A filosofia europeia conhece Aristóteles e
outros autores grecos através de traduções árabes, e a medicina ocidental vale-se da
experiência dos árabes. As relações entre eruditos cristãos e árabes, ainda que não
proclamadas em voz alta, são frequentes.

3- Os séculos medievais não são a Idade das Trevas?
Explique.pág.6

Se com esta expressão se pretende aludir a séculos de decadência física e cultural agitados
por terrores sem fim, fanatismo, intolerância, pestilências, fomes e carnificinas, este modelo
poderá ser aplicado, em parte, aos séculos que decorrem da queda do Império Romano até ao
novo milénio ou, pelo menos, ao renascimento carolíngio.

4- A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida?
Explique. Pág. 10

A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida. É verdade que a Idade Média
está cheia de tímpanos de igrejas românicas repletos de diabos e suplícios infernais e que vê
circular a imagem do Triunfo da Morte; que é uma época de procissões penitenciais e, por
vezes, de uma nevrótica expectativa do fim, que os campos e os burgos são percorridos por
bandos de mendigos e de leprosos e que a literatura tem, por vezes, a alucinação das viagens
infernais. Mas, ao mesmo tempo, a Idade Média é a época em que os goliardos celebram a
alegria de viver e é, acima de tudo, a época da luz.

5- A Idade Média não ignorava a cultura clássica? Explique. Pág.
12

A Idade Média não ignora a cultura clássica. Embora tendo perdido os textos de muitos
autores antigos (os de Homero e dos trágicos gregos, por exemplo), conhecia Virgílio,

Horácio, Tibulo, Cícero, Plínio, o Jovem, Lucano, Ovídio, Estácio, Terêncio, Séneca,
Claudiano, Marcial e Salústio. O facto de existir memória destes autores não significa,
naturalmente, que fossem do conhecimento de todos. Um destes autores podia, por vezes, ser
conhecido num mosteiro com uma biblioteca bem fornecida e desconhecido noutros locais.
Havia, no entanto, sede de conhecimento e, numa época em que as comunicações pareciam tão
difíceis (mas, como vamos ver, viajava-se muito), os doutos procuravam por todos os modos
obter manuscritos preciosos. É célebre a história de Gerberto d’Aurillac, que depois será
Silvestre II, o Papa do ano 1000, que promete a um seu correspondente uma esfera armilar se
ele lhe arranjasse o manuscrito da Farsália de Lucano. O manuscrito chega, mas Gerberto
acha-o incompleto e, não sabendo que Lucano deixara a obra por terminar, porque fora
«convidado» por Nero a abrir as veias, envia ao correspondente apenas metade de uma esfera
armilar. A história, talvez lendária, poderia ser simplesmente engraçada, mas revela que

também naquela época estava muito desenvolvido o amor à cultura clássica.

6- A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia
a ir além dos limites da sua aldeia? Explique. Pág. 14

A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia a ir além dos limites da
sua aldeia. É bem sabido que a Idade Média foi uma época de grandes viagens: basta pensar
em Marco Polo. A literatura medieval está repleta de relatos de viagens fascinantes, ainda que
com uma abundância de elementos lendários, e os vikings e os monges irlandeses foram
grandes navegadores, para não falar das repúblicas marítimas italianas. Mas, acima de tudo, a
Idade Média foi uma época de peregrinações, em que até os mais humildes se metiam ao
caminho em viagens penitenciais a Jerusalém, a Santiago de Compostela ou a qualquer outro
famoso santuário onde estivessem conservadas as milagrosas relíquias de algum santo. A tal
ponto que, em torno desta atividade dos peregrinos, surgem estradas e abadias (que
funcionavam também como albergues) e são escritos guias muito minuciosos que indicam os
locais dignos de visita ao longo do percurso. 

7- A Idade Média não é sempre misógina? Explique. Pág. 16

A Idade Média não é sempre misógina. Os primeiros padres da Igreja manifestam um
profundo horror à sexualidade, de tal modo que alguns recorrem à autocastração, e a mulher é
sempre apontada como fomentadora do pecado. Esta misoginia mística está presente no mundo
monástico medieval; basta recordar o trecho do século X em que Odo de Cluny diz: «A beleza
do corpo está toda na pele. Com efeito, se os homens, dotados da penetração visual interna
como os linces da Beócia, vissem o que está sob a pele, a simples vista das mulheres seria
nauseabunda: essa graça feminina é apenas banhas, sangue, humor e fel. Considerai o que se
oculta no nariz, na garganta e no ventre: em toda a parte imundícies... E nós, que sentimos
repugnância em tocar sequer com as pontas dos dedos o vomitado ou o esterco, como
podemos desejar estreitar nos braços um simples caos de excrementos?» E não seria
necessário citar monges pudibundos, porque o mais feroz texto contra a mulher está em

Corbaccio, de Giovanni Boccaccio, e em pleno século XIV.

8- A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras?
Explique. Pág. 17

A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras. Queimava-se gente na
Idade Média e não só por motivos religiosos, mas também por motivos políticos, pensemos no
julgamento e condenação de Joana d’Arc. Ardem hereges como frei Dolcino e ardem
criminosos como Gilles de Rais, que assassinou e estuprou muitos meninos (falava-se de
200).
Convém lembrar que 108 anos depois do fim «oficial» da Idade Média será queimado
Giordano Bruno no Campo dei Fiori e que o processo contra Galileu data de 1633, passados
141 anos desde o início da Idade Moderna. Galileu não foi queimado, mas em 1619, em
Toulouse, foi queimado Giulio Cesare Vanini, acusado de heresia, e em 1630, em Milão, como
nos conta Manzoni, foi queimado Gian Giacomo Mora, acusado de propagar a peste com
unguentos contaminados.

9- Qual a opinião de vocês sobre a Idade Média? Explique.

O Feudalismo na Europa compreende o período da Idade Média a partir da descentralização do Império Romano tendo surgido entre os séculos IX e X na Europa Ocidental. Instituições feudais perduraram na Europa até o fim do Antigo Regime, com o qual se identificou na França o feudalismo, uma expressão criada nos séculos XVII XVIII pelos advogados franceses e ingleses e popularizada pelo filosofo Charles-Louis de Secondat, barão de Montesquieu


Idade Média - Andrielly Peixoto


 O quanto você sabe sobre a Idade Média?
1- O que a Idade Média não é? Explique. Pág,04

A Idade Média não é um século, como o século XVI ou o século XVII, nem
um período bem definido e com características reconhecíveis como o Renascimento, o
Barroco ou o Romantismo.

2- A Idade Média não é um período exclusivo da civilização
europeia? Explique. Pág. 05

A Idade Média não é um período exclusivo da civilização europeia. Ao mesmo tempo que a Idade Média ocidental, ocorre a do império do Oriente, que continua viva nos esplendores de Bizâncio durante mil anos depois da queda de Roma.

3- Os séculos medievais não são a Idade das Trevas?
Explique.pág.6

"Os séculos medievais não são a Idade das Trevas"
Se com esta expressão se pretende aludir a séculos de decadência física e cultural agitados
por terrores sem fim, fanatismo, intolerância, pestilências, fomes e carnificinas, este modelo
poderá ser aplicado, em parte, aos séculos que decorrem da queda do Império Romano até ao novo milénio ou, pelo menos, ao renascimento carolíngio.

4- A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida?
Explique. Pág. 10

É verdade que a Idade Média está cheia de tímpanos de igrejas românicas repletos de diabos e suplícios infernais e que vê circular a imagem do Triunfo da Morte; que é uma época de procissões penitenciais e, por vezes, de uma nevrótica expectativa do fim, que os campos e os burgos são percorridos por bandos de mendigos e de leprosos e que a literatura tem, por vezes, a alucinação das viagens infernais.
Mas, ao mesmo tempo, a Idade Média é a época em que os goliardos celebram a
alegria de viver e é, acima de tudo, a época da luz.

5- A Idade Média não ignorava a cultura clássica? Explique. Pág.12

clássica. Embora tendo perdido os textos de muitos autores antigos (os de Homero e dos trágicos gregos, por exemplo), conhecia Virgílio, Horácio, Tibulo, Cícero, Plínio, o Jovem, Lucano, Ovídio, Estácio, Terêncio, Séneca, Claudiano, Marcial e Salústio. O facto de existir memória destes autores não significa, naturalmente, que fossem do conhecimento de todos. Um destes autores podia, por vezes, ser conhecido num mosteiro com uma biblioteca bem fornecida e desconhecido noutros locais.
Havia, no entanto, sede de conhecimento e, numa época em que as comunicações pareciam tão difíceis (mas, como vamos ver, viajava-se muito), os doutos procuravam por todos os modos obter manuscritos preciosos.

6- A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia
a ir além dos limites da sua aldeia? Explique. Pág. 14

É bem sabido que a Idade Média foi uma época de grandes viagens: basta pensar
em Marco Polo. A literatura medieval está repleta de relatos de viagens fascinantes, ainda que com uma abundância de elementos lendários, e os vikings e os monges irlandeses foram grandes navegadores, para não falar das repúblicas marítimas italianas. Mas, acima de tudo, a Idade Média foi uma época de peregrinações, em que até os mais humildes se metiam ao caminho em viagens penitenciais a Jerusalém, a Santiago de Compostela ou a qualquer outro famoso santuário onde estivessem conservadas as milagrosas relíquias de algum santo.

7- A Idade Média não é sempre misógina? Explique. Pág. 16

Os primeiros padres da Igreja manifestam um profundo horror à sexualidade, de tal modo que alguns recorrem à autocastração, e a mulher é sempre apontada como fomentadora do pecado. Esta misoginia mística está presente no mundo monástico medieval; basta recordar o trecho do século X em que Odo de Cluny diz: «A beleza do corpo está toda na pele. Com efeito, se os homens, dotados da penetração visual interna como os linces da Beócia, vissem o que está sob a pele, a simples vista das mulheres seria nauseabunda: essa graça feminina é apenas banhas, sangue, humor e fel.

8- A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras?
Explique. Pág. 17

Queimava-se gente na Idade Média e não só por motivos religiosos, mas também por motivos políticos, pensemos no julgamento e condenação de Joana d’Arc. Ardem hereges como frei Dolcino e ardem criminosos como Gilles de Rais, que assassinou e estuprou muitos meninos (falava-se de 200).

9- Qual a opinião de vocês sobre a Idade Média? Explique.

na minha opinião a idade media foi um período de pouco progresso para a humanidade, não de regresso mas um período em que ficamos parados na linha da evolução, tenho um pensamento formado que isso ocorreu por conta da religião que deixava as mentes das pessoas ''presas''.

10- Fazer a referência.

Umberto eco- Idade média

Sheron, Gustavo

IDADE MÉDIA


1- O que a Idade Média não é? Explique. Pág,04
A Idade Média não é um século. Não é um século, como o século XVI ou o século XVII, nem
um período bem definido e com características reconhecíveis como o Renascimento, o
Barroco ou o Romantismo. É uma sucessão de séculos assim chamada pelo humanista Flavio
Biondo, que viveu no século XV.

2- A Idade Média não é um período exclusivo da civilização
europeia? Explique. Pág. 05
A Idade Média não é um período exclusivo da civilização europeia. Ao mesmo tempo que
a Idade Média ocidental, ocorre a do império do Oriente, que continua viva nos esplendores
de Bizâncio durante mil anos depois da queda de Roma. Nestes mesmos séculos floresce uma
grande civilização árabe enquanto na Europa circula mais ou menos clandestinamente, mas

vivíssima, uma cultura hebraica.

3- Os séculos medievais não são a Idade das Trevas?
Explique.pág.6
Os séculos medievais não são a Idade das Trevas, as Dark Ages dos autores anglófonos.
Se com esta expressão se pretende aludir a séculos de decadência física e cultural agitados
por terrores sem fim, fanatismo, intolerância, pestilências, fomes e carnificinas, este modelo
poderá ser aplicado, em parte, aos séculos que decorrem da queda do Império Romano até ao

novo milénio ou, pelo menos, ao renascimento carolíngio.

4- A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida?
Explique. Pág. 10
A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida. É verdade que a Idade Média
está cheia de tímpanos de igrejas românicas repletos de diabos e suplícios infernais e que vê
circular a imagem do Triunfo da Morte; que é uma época de procissões penitenciais e, por
vezes, de uma nevrótica expectativa do fim, que os campos e os burgos são percorridos por
bandos de mendigos e de leprosos e que a literatura tem, por vezes, a alucinação das viagens
infernais. Mas, ao mesmo tempo, a Idade Média é a época em que os goliardos celebram a

alegria de viver e é, acima de tudo, a época da luz.

5- A Idade Média não ignorava a cultura clássica? Explique. Pág.12
A Idade Média não ignora a cultura clássica. Embora tendo perdido os textos de muitos
autores antigos (os de Homero e dos trágicos gregos, por exemplo), conhecia Virgílio,

Horácio, Tibulo, Cícero, Plínio, o Jovem, Lucano, Ovídio, Estácio, Terêncio, Séneca,
Claudiano, Marcial e Salústio. O facto de existir memória destes autores não significa,
naturalmente, que fossem do conhecimento de todos. Um destes autores podia, por vezes, ser
conhecido num mosteiro com uma biblioteca bem fornecida e desconhecido noutros locais.
Havia, no entanto, sede de conhecimento e, numa época em que as comunicações pareciam tão
difíceis (mas, como vamos ver, viajava-se muito), os doutos procuravam por todos os modos

obter manuscritos preciosos.

6- A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia
a ir além dos limites da sua aldeia? Explique. Pág. 14
A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia a ir além dos limites da
sua aldeia. É bem sabido que a Idade Média foi uma época de grandes viagens: basta pensar
em Marco Polo. A literatura medieval está repleta de relatos de viagens fascinantes, ainda que
com uma abundância de elementos lendários, e os vikings e os monges irlandeses foram

grandes navegadores, para não falar das repúblicas marítimas italianas.

7- A Idade Média não é sempre misógina? Explique. Pág. 16
A Idade Média não é sempre misógina. Os primeiros padres da Igreja manifestam um
profundo horror à sexualidade, de tal modo que alguns recorrem à autocastração, e a mulher é
sempre apontada como fomentadora do pecado. Esta misoginia mística está presente no mundo
monástico medieval; basta recordar o trecho do século X em que Odo de Cluny diz: «A beleza
do corpo está toda na pele. Com efeito, se os homens, dotados da penetração visual interna
como os linces da Beócia, vissem o que está sob a pele, a simples vista das mulheres seria

nauseabunda: essa graça feminina é apenas banhas, sangue, humor e fel.

8- A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras?
Explique. Pág. 17
A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras. Queimava-se gente na
Idade Média e não só por motivos religiosos, mas também por motivos políticos, pensemos no
julgamento e condenação de Joana d’Arc. Ardem hereges como frei Dolcino e ardem
criminosos como Gilles de Rais, que assassinou e estuprou muitos meninos (falava-se de

200).
9- Qual a opinião de vocês sobre a Idade Média? Explique.
Na minha opinião a idade media foi um longo período, onde aconteceram muitos fatos históricos, alguns marcantes e outros nem tantos porem todos importantes.
10- Fazer a referência.
livro, Idade media, Autor Umberto eco.

Júlia Ripoll e Raíssa Nahraila



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1- O que a Idade Média não é? Explique. Pág,04

A Idade Média não é um século. Não é um século, como o século XVI ou o século XVII, nem um período bem definido e com características reconhecíveis como o Renascimento, o
Barroco ou o Romantismo.

2- A Idade Média não é um período exclusivo da civilizaçãoeuropeia? Explique. Pág. 05

A Idade Média não é um período exclusivo da civilização europeia. Ao mesmo tempo que
a Idade Média ocidental, ocorre a do império do Oriente, que continua viva nos esplendores
de Bizâncio durante mil anos depois da queda de Roma. Nestes mesmos séculos floresce uma grande civilização árabe enquanto na Europa circula mais ou menos clandestinamente, mas vivíssima, uma cultura hebraica.



3- Os séculos medievais não são a Idade das Trevas? Explique.pág.6
Os séculos medievais não são a Idade das Trevas, as Dark Ages dos autores anglófonos.
Se com esta expressão se pretende aludir a séculos de decadência física e cultural agitados por terrores sem fim, fanatismo, intolerância, pestilências, fomes e carnificinas, este modelo poderá ser aplicado, em parte, aos séculos que decorrem da queda do Império Romano até ao novo milênio ou, pelo menos, ao renascimento carolíngio.

4- A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida?Explique. Pág. 10

A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida. É verdade que a Idade Média
está cheia de tímpanos de igrejas românicas repletos de diabos e suplícios infernais e que vê circular a imagem do Triunfo da Morte; que é uma época de procissões penitenciais e, por vezes, de uma nevrótica expectativa do fim, que os campos e os burgos são percorridos por bandos de mendigos e de leprosos e que a literatura tem, por vezes, a alucinação das viagens infernais. Mas, ao mesmo tempo, a Idade Média é a época em que os goliardos celebram a alegria de viver e é, acima de tudo, a época da luz.

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5- A Idade Média não ignorava a cultura clássica? Explique. Pág 12


A Idade Média não ignora a cultura clássica. Embora tendo perdido os textos de muitos
autores antigos (os de Homero e dos trágicos gregos, por exemplo), conhecia Virgílio, Horácio, Tibulo, Cícero, Plínio, o Jovem, Lucano, Ovídio, Estácio, Terêncio, Séneca, Claudiano, Marcial e Salústio.


6- A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atreviaa ir além dos limites da sua aldeia? Explique. Pág 14

A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia a ir além dos limites da
sua aldeia. É bem sabido que a Idade Média foi uma época de grandes viagens: basta pensar em Marco Polo. A literatura medieval está repleta de relatos de viagens fascinantes, ainda que com uma abundância de elementos lendários, e os vikings e os monges irlandeses foram grandes navegadores, para não falar das repúblicas marítimas italianas. Mas, acima de tudo, a Idade Média foi uma época de peregrinações, em que até os mais humildes se metiam ao caminho em viagens penitenciais a Jerusalém, a Santiago de Compostela ou a qualquer outro famoso santuário onde estivessem conservadas as milagrosas relíquias de algum santo.


7- A Idade Média não é sempre misógina? Explique. Pág 16

A Idade Média não é sempre misógina. Os primeiros padres da Igreja manifestam um
profundo horror à sexualidade, de tal modo que alguns recorrem à autocastração, e a mulher é sempre apontada como fomentadora do pecado. Esta misoginia mística está presente no mundo monástico medieval; basta recordar o trecho do século X em que Odo de Cluny diz: A belezado corpo está toda na pele.

8- A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras?Explique. Pág 17

A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras. Queimava-se gente na
Idade Média e não só por motivos religiosos, mas também por motivos políticos, pensemos no julgamento e condenação de Joana d’Arc. Ardem hereges como frei Dolcino e ardem
criminosos como Gilles de Rais, que assassinou e estuprou muitos meninos (falava-se de
200).

9- Qual a opinião de vocês sobre a Idade Média? Explique.10- Fazer a referência.

Porquê era muita violência, como por exemplo queimava-se pessoas nas fogueiras. Hoje em dia ainda existe violência mas não tão grave quanto queimar pessoas na fogueira. 





Idade Média, Brenda e Artur (Samantha).

1- O que a Idade Média não é? Explique. Pág,04

A Idade Média não é um século. Não é um século, como o século XVI ou o século XVII, nem
um período bem definido e com características reconhecíveis como o Renascimento, o
Barroco ou o Romantismo. É uma sucessão de séculos assim chamada pelo humanista Flavio
Biondo, que viveu no século XV.

2- A Idade Média não é um período exclusivo da civilização europeia? Explique. Pág. 05

A Idade Média não é um período exclusivo da civilização europeia. Ao mesmo tempo que
a Idade Média ocidental, ocorre a do império do Oriente, que continua viva nos esplendores
de Bizâncio durante mil anos depois da queda de Roma. Nestes mesmos séculos floresce uma
grande civilização árabe enquanto na Europa circula mais ou menos clandestinamente, mas
vivíssima, uma cultura hebraica.

3- Os séculos medievais não são a Idade das Trevas? Explique.pág.6

Os séculos medievais não são a Idade das Trevas, as Dark Ages dos autores anglófonos.
Se com esta expressão se pretende aludir a séculos de decadência física e cultural agitados
por terrores sem fim, fanatismo, intolerância, pestilências, fomes e carnificinas, este modelo
poderá ser aplicado, em parte, aos séculos que decorrem da queda do Império Romano até ao
novo milénio ou, pelo menos, ao renascimento carolíngio.
Mas os tempos anteriores ao ano 1000 foram um tanto ou quanto escuros porque as invasões
bárbaras, que durante alguns séculos fustigaram a Europa, destruíram aos poucos a civilização
romana: as cidades estavam despovoadas ou em ruínas, as grandes estradas já não recebiam
cuidados e desapareciam nos matagais, estavam esquecidas técnicas fundamentais como a
extração dos metais e da pedra, as terras de cultivo estavam ao abandono e, antes do fim do
milénio ou pelo menos antes da reforma feudal de Carlos Magno, zonas agrícolas inteiras
eram de novo florestas.

4- A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida? Explique. Pág. 10

A Idade Média não tinha só uma visão sombria da vida. É verdade que a Idade Média
está cheia de tímpanos de igrejas românicas repletos de diabos e suplícios infernais e que vê
circular a imagem do Triunfo da Morte; que é uma época de procissões penitenciais e, por
vezes, de uma nevrótica expectativa do fim, que os campos e os burgos são percorridos por
bandos de mendigos e de leprosos e que a literatura tem, por vezes, a alucinação das viagens
infernais. Mas, ao mesmo tempo, a Idade Média é a época em que os goliardos celebram a
alegria de viver e é, acima de tudo, a época da luz.

5- A Idade Média não ignorava a cultura clássica? Explique. Pág.
12
Idade Média não ignora a cultura clássica. Embora tendo perdido os textos de muitos
autores antigos (os de Homero e dos trágicos gregos, por exemplo), conhecia Virgílio,

Horácio, Tibulo, Cícero, Plínio, o Jovem, Lucano, Ovídio, Estácio, Terêncio, Séneca,
Claudiano, Marcial e Salústio. O facto de existir memória destes autores não significa,
naturalmente, que fossem do conhecimento de todos. Um destes autores podia, por vezes, ser
conhecido num mosteiro com uma biblioteca bem fornecida e desconhecido noutros locais.
Havia, no entanto, sede de conhecimento e, numa época em que as comunicações pareciam tão
difíceis (mas, como vamos ver, viajava-se muito), os doutos procuravam por todos os modos
obter manuscritos preciosos. É célebre a história de Gerberto d’Aurillac, que depois será
Silvestre II, o Papa do ano 1000, que promete a um seu correspondente uma esfera armilar se
ele lhe arranjasse o manuscrito da Farsália de Lucano. O manuscrito chega, mas Gerberto
acha-o incompleto e, não sabendo que Lucano deixara a obra por terminar, porque fora
«convidado» por Nero a abrir as veias, envia ao correspondente apenas metade de uma esfera
armilar. A história, talvez lendária, poderia ser simplesmente engraçada, mas revela que
também naquela época estava muito desenvolvido o amor à cultura clássica.


6- A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia
a ir além dos limites da sua aldeia? Explique. Pág. 14

A Idade Média não foi uma época em que ninguém se atrevia a ir além dos limites da
sua aldeia. É bem sabido que a Idade Média foi uma época de grandes viagens: basta pensar
em Marco Polo. A literatura medieval está repleta de relatos de viagens fascinantes, ainda que
com uma abundância de elementos lendários, e os vikings e os monges irlandeses foram
grandes navegadores, para não falar das repúblicas marítimas italianas. Mas, acima de tudo, a
Idade Média foi uma época de peregrinações, em que até os mais humildes se metiam ao
caminho em viagens penitenciais a Jerusalém, a Santiago de Compostela ou a qualquer outro
famoso santuário onde estivessem conservadas as milagrosas relíquias de algum santo. A tal
ponto que, em torno desta atividade dos peregrinos, surgem estradas e abadias (que
funcionavam também como albergues) e são escritos guias muito minuciosos que indicam os
locais dignos de visita ao longo do percurso.


7- A Idade Média não é sempre misógina? Explique. Pág. 16

A Idade Média não é sempre misógina. Os primeiros padres da Igreja manifestam um
profundo horror à sexualidade, de tal modo que alguns recorrem à autocastração, e a mulher é
sempre apontada como fomentadora do pecado. Esta misoginia mística está presente no mundo
monástico medieval; basta recordar o trecho do século X em que Odo de Cluny diz: «A beleza
do corpo está toda na pele. Com efeito, se os homens, dotados da penetração visual interna
como os linces da Beócia, vissem o que está sob a pele, a simples vista das mulheres seria
nauseabunda: essa graça feminina é apenas banhas, sangue, humor e fel. Considerai o que se
oculta no nariz, na garganta e no ventre: em toda a parte imundícies... E nós, que sentimos
repugnância em tocar sequer com as pontas dos dedos o vomitado ou o esterco, como
podemos desejar estreitar nos braços um simples caos de excrementos?» E não seria
necessário citar monges pudibundos, porque o mais feroz texto contra a mulher está em
Corbaccio, de Giovanni Boccaccio, e em pleno século XIV.
Mas a Idade Média é também a época da mais apaixonada glorificação da mulher, quer pela
poesia cortês quer pelos cultores do novo estilo, e pensamos na divinização que Dante faz de
Beatriz. Não é apenas na imaginação poética e laica, no mundo monástico recordamos a
importância de figuras como Hildegarda de Bingen ou Catarina de Sena, que se relacionam
com os soberanos e são escutadas pela sua sabedoria e pelo seu fervor místico. Heloísa tem
uma relação carnal com o seu mestre Abelardo quando, ainda menina e não consagrada à vida
religiosa, frequenta a universidade, despertando a admiração dos colegas masculinos. Diz-se
que no século XII Bettisia Gozzadini ensinava na Universidade de Bolonha e que no século XIV
também ali ensinava outra mulher, Novella d’Andrea, que era obrigada a cobrir o rosto com
um véu para que a sua extraordinária beleza não distraísse os estudantes.

8- A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras?
Explique. Pág. 17

A Idade Média não foi a única época iluminada por fogueiras. Queimava-se gente na
Idade Média e não só por motivos religiosos, mas também por motivos políticos, pensemos no
julgamento e condenação de Joana d’Arc. Ardem hereges como frei Dolcino e ardem
criminosos como Gilles de Rais, que assassinou e estuprou muitos meninos (falava-se de
200).
Convém lembrar que 108 anos depois do fim «oficial» da Idade Média será queimado
Giordano Bruno no Campo dei Fiori e que o processo contra Galileu data de 1633, passados
141 anos desde o início da Idade Moderna. Galileu não foi queimado, mas em 1619, em
Toulouse, foi queimado Giulio Cesare Vanini, acusado de heresia, e em 1630, em Milão, como
nos conta Manzoni, foi queimado Gian Giacomo Mora, acusado de propagar a peste com
unguentos contaminados.

9- Qual a opinião de vocês sobre a Idade Média? Explique.



segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Gustavo e Alini


O IMPÉRIO CAROLÍNGIO



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1- Qual antigo costume germânico adotou Carlos Magno? Explique. pág.
Durante a expansão militar que liderou, Carlos magno adotou um antigo costume germânico de doar terras e privilégios aos nobres que os serviam e lutavam com ele. Em troca dos bens recebidos, esses nobres se tornavam seus vassalos, isto é, se ligavam a ele por laços de dependência e fidelidade

2- Como Carlos Magno dividiu o império Carolíngio? Para Quem entregou sua administração? pág. 183 
Para melhor controlar o reino, Carlos magno dividiu-o em províncias e entregou sua administração a duques, marqueses e condes, isto é, nobres escolhidos entre os homens de sua confiança.

3- Explique sobre Carlos Magno e a educação e as escolas. pág. 184
Carlos Magno valorizou a educação e o conhecimento.Com esse intuito, criou várias escolas nos convento, nos bispados e uma delas no seu próprios palácio. As  primeiras preparavam os jovens para a carreira religiosa; já a escola do palácio, chamada, por isso, de Escola Palatina, preparava os filhos da nobreza para assumir a administração do reino.


4- Identifique e explique as heranças romanas. pág. 185
Heranças Romanas: O colonato ( relação de trabalho em que o trabalhador utiliza uma parcela de terra e,em troca, tem de entregar ao proprietário parte da sua colheita);
O caráter sagrado da monarquia, ou seja, a ideia romana de que o monarca era sagrado perdurou por toda a idade média.



5- O que era um feudo? O que podia ser um feudo ? Copie o fragmento de texto de Hilário Franco Júnior . pág. 185
Feudo ( palavra de origem germânica que significa " bem de importância"). O feudo era, muitas vezes, uma grande área de terra com camponeses.
O feudo não era necessariamente um bem imóvel podendo ser direito, como cobrar pedágio numa ponte, numa estrada ou num rio.Podia ser um certo cargo remunerado[...]. Podia ser uma determinada quantia paga periodicamente [...], em moeda, cabeça de gado ou sacas de trigo.


6- Como a morte de Carlos Magno. O que seus descendentes passaram a fazer? pág. 185
Com a morte de Carlos Magno, os vassalos dele e seus descendentes passaram a fazer o mesmo; isto é, a dor um feudo a outro homem em troca de fidelidade e dependência pessoal.


7- O que é feudalismo? pág. 185
O FEUDALISMO ( SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO ENOMICA, SOCIAL E POLITICA BASEADA NOS LAÇOS DE FIDELIDADE E DE DEPENDÊNCIA ENTRE SUSERANO E VASSALO.

8- Quem era chamado de suserano e de vassalo? Cite um exemplo. Explique. pág 186
Aqueles que doava o feudo era chamado de suserano, e oque era denominado vassalo.


9- Copie um trecho que faz parte de um juramento de fidelidade. pág. 186
PROMETO,POR MINHA FÉ ,SER , A PARTIR DESTE INSTANTE, FIEL AO CONDE GUILHERME E GUARDA-LHE CONTRA TODOS INTEIRAMENTE EM HOMENAGEM, DE BOA FÉ E SEM ENGANO


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LILIAN

O IMPÉRIO CAROLINGIO

1- Qual antigo costume germânico adotou Carlos Magno? Explique. pág. 183
Carlos Magno, adotou um antigo costume germânico de doar terras e privilégios aos nobres que servia e lutavam com ele.

2- Como Carlos Magno dividiu o império Carolíngio? Para Quem entregou sua administração? pág. 183
Dividiu em províncias e entregou sua administração a duques,marqueses,e condes isto é,nobres escolhidos entre os homens de sua confiança.

3- Explique sobre Carlos Magno e a educação e as escolas. pág. 184
Carlos Magno ampliou os poderes dos Missi Dominici(escolhido do senhor)funcionários reais que iam periodicamente aos educados ,marcas e condenados, para fiscalizar e informar a situação do rei,criou varias escolas,nos conventos,nos bispados e no seu próprio palácio.

4- Identifique e explique as heranças romanas. pág. 185
A herança romanatemos
*colonato( relação do trabalho em que o trabalhador utiliza uma parcela de terra e, em troca, tem de entregar ao proprietário parte de sua colheita.)
*o caráter sagrado da monarquia ,ou seja,a ideia romana de que o monarca era sagrado perdurou por toda idade media.

5- O que era um feudo? O que podia ser um feudo ? Copie o fragmento de texto de Hilário Franco Júnior . pág. 185
O feudo não era necessariamente um bem imóvel,podendo um direito,como cobrar pedágio numa ponte,numa ponte.....moedas,cabeças de gado,ou sacas de trigo.
ele implicava direitos e obrigações ,caso desfeito era considerado felonia. 

6- Como a morte de Carlos Magno. O que seus descendentes passaram a fazer? pág. 185
Os vassalos e seus descendentes passaram a fazer o mesmo ,isto é,a doar um feudo a outro homem em troca de fidelidade e dependeria social

7- O que é feudalismo? pág. 185
Palavra de origem germânica que significa"bem de importância"

8- Quem era chamado de suserano e de vassalo? Cite um exemplo. Explique. pág 186
Aquele que doava o feudo era chamado de suserano, e o que recebia era denominado vassalo.

9- Copie um trecho que faz parte de um juramento de fidelidade. pág. 186
Prometo,por munha fé,ser, a partir deste instante,fiel ao conde Guilherme e guardar-lhe contra todo e inteiramente a minha homenagem,de boa fé e sem engano.

O IMPÉRIO CAROLÍNGIO, MAYARA MAIA


IMPÉRIO CAROLÍNGIO



1- Qual antigo costume germânico adotou Carlos Magno? Explique. 

Adotou o antigo costume germânico de doar terras e privilégios aos nobres que os serviam e lutavam com ele. Em troca dos bens recebidos, esses nobres se tornavam seus vassalos, isto é, se ligavam a ele por laços de dependência e fidelidade.

2- Como Carlos Magno dividiu o império Carolíngio? Para Quem entregou sua administração? 

Dividiu-o em províncias e entregou sua administração a duques, marqueses e condes, isto é, nobres escolhidos entre os homens de sua confiança.

3- Explique sobre Carlos Magno e a educação e as escolas. 

No seu império, Carlos Magno valorizou a educação e o conhecimento. E se preocupou também em preparar funcionários com capacidade administrativa. com esse intuito criou várias escolas nos conventos, nos bispados e uma delas no seu próprio palácio.

4- Identifique e explique as heranças romanas. 

O colonato (Relação de trabalho em que o trabalhador utiliza uma parcela de terra e, em troca, tem de entregar ao proprietário parte da sua colheita).
O caráter sagrado da monarquia, ou seja, a ideia romana de que o monarca era sagrado perdurou por toda a Idade Média.

5- O que era um feudo? O que podia ser um feudo ? Copie o fragmento de texto de Hilário Franco Júnior.

Feudo (palavra de origem germânica que significa ''bem de importância) feudo era muitas vezes, uma grande área de terra com camponeses. 

O feudo não era necessariamente um bem imóvel, podendo ser um direito, como cobrar pedágio numa ponte, numa estrada ou num rio. Podia ser um certo cargo remunerado, Podia ser uma determinada quantia paga periodicamente em moeda, cabeças de gado ou sacas de trigo. Como o contrato feudo-vassálico implicava direitos e obrigações recíprocos, o rompimento do acordo por uma das partes era considerado felonia (traição). 


6- Com a morte de Carlos Magno. O que seus descendentes passaram a fazer? 

Começaram a doar um feudo a outro homem em troca de fidelidade e dependência pessoal. Ao receber terras ou cargos, os nobres foram se fortalecendo, enquanto os monarcas se enfraqueciam.

7- O que é feudalismo? 

Feudalismo (sistema de organização econômica, social e política baseado nos laços de fidelidade e de dependência entre suserano e vassalo).

8- Quem era chamado de suserano e de vassalo? Cite um exemplo. Explique. 

Aquele que doava o feudo era chamado suserano e o que recebia era denominado vassalo.
por exemplo se um duque doasse um feudo ao um marques, ele passaria a ser suserano do marques e este seu vassalo, Caso esse marques doasse um feudo a um conde passaria a ser seu suserano e ao mesmo tempo, continuava sendo vassalo do duque.

9- Copie um trecho que faz parte de um juramento de fidelidade. pág. 186

Prometo por minha fé, ser, a partir deste instante fiel, ao conde Guilherme e guardar-lhe contra todos inteiramente a minha homenagem, de boa fé e sem engano.