sábado, 28 de abril de 2018

Sheron e Kananda - Egito antigo

 POSTAGEM NO BLOG
HISTÓRIA DO EGITO ANTIGO
Arnoldo W. Doberstein

1- Do que se trata a Hipótese Pan-Africana? Explique. Pág. 10

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem levado vários estudiosos a propor uma nova e grande hipótese de trabalho, ou seja, que a civilizaçã
egípcia teve suas raízes na própria África, e não necessariamente por influência da Mesopotâmia.Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese Pan-Africana.

2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem levado vários estudiosos a propor uma nova e grande hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização egípcia teve suas raízes na própria África, e não necessariamente por influência da Mesopotâmia. Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese Pan-Africana.O local onde estão sendo feitas as pesquisas é uma depressão do terreno formada de antigas praias que existiam nos limites do grande lago. Segundo Enrico Barich, autor da comunicação a partir da qual se fez este resumo, ali foram encontrados vestígios de uma dezena de cabanas com embasamento de pedra. Segundo o mesmo autor, isso estaria indicando uma ocupação sistemática do local, já por volta de 5000 a.C.

3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.  


Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação,e a variedade de seus produtos naturais, que constituem a base física da divisão social do trabalho, e que incitam o homem, com a diversidade das condições naturais em que vive, a multiplicar suas necessidades, aptidões, instrumentos e métodos de trabalho. a necessidade de controlar socialmente uma força natural, de utilizá-la, de apropriar-se dela ou domá-la por meio de obras em grande escala feitas pelo homem, desempenhou o papel mais decisivo na história da indústria. É o que se verificou, por exemplo, com as obras (p.589) para regular as água no Egito (grifo nosso), onde a irrigação por meio de canais artificiais proporcionava a água indispensável para o cultivo do solo, e depositava nela, com a lama que a água trazia das montanhas, adubos minerais. A necessidade de calcular os períodos das cheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com ela, o domínio da classe sacerdotal como orientadora da agricultura.

4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41


O país estava dividido em dois reinos: o do Norte, com a capital em Buto, o do Sul, com a capital em Necken. O reino do Norte estabeleceu o domínio sobre o reino do Sul, unificando o país (grifo nosso). O reino sulino, entretanto, reagiu e conseguiu sacudir o jugo do Delta, realizando mais tarde, por sua vez, a unificação que marcou o início da época
histórica.

5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Karl Marx, autor do livro O Capital, foi outro pensador que contribuiu para difusão e aceitação da Hipótese Causal Hidráulica. Embora não tivesse dito explicitamente que a unificação do Estado egípcio ocorreu porque passou a existir a necessidade de um controle único das obras hidráulicas (pelo menos não conhecemos e nunca vimos citada essa passagem), os seguidores de Marx podem ter sido induzidos a imaginar que ele pensava assim. O que Marx disse, isso sim, foi que Para regular as águas do Egito, onde a irrigação por meio de canais artificiais, não só proporciona a água indispensável ao cultivo do solo, mas deposita nele, com a lama que a água traz das montanhas, adubos minerais (foi que) a necessidade de calcular os períodos dascheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com
ela, o domínio da classe sacerdotal como orientadora da agricultura.

6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60

A chamada Pedra de Palermo (Fig. 75) é a mais
antiga dessas fontes referenciais. Trata-se de um
grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra,
esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350
a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m de altura e 0,61 m de largura. O registros foram feitos em seus dois lados. A maior parte da pedra está na cidade de Palermo.Continha o nome dos faraós das cinco primeiras dinastias, com acontecimentos marcantes de cada governo, assim como o nível que a enchente alcançou naquele ano. de seus governos. E, em baixo, o nível que a enchente
do Nilo alcançou naquele respectivo ano. Isso parece indicar a relação mágica entre a presença do faraó nas festas religiosas com a ocor- rência das cheias.

7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Heródoto era um viajante grego que viveu no séc. V a.C. (484-425 a.C.). Visitou a Ásia Menor, Babilônia, Assíria e Pérsia. No Egito, percorreu o Nilo por cerca de mil quilômetros, até a ilha de Elefantina. Foi contemporâneo de Péricles, Anaxágoras, Sófocles e Eurípedes. Consta que, por volta de 445 a.C., eleteria lido em público a sua obra, que ele intitulou de “História”, com os testemunhos recolhidos em suas viagens, assim como com as próprias impressões sobre as coisas que ouviu. Essa “História” de Heródoto por muito tempo foi uma das principais – senão a principal – fonte para a reconstituição da História Antiga. Hoje, com os avanços das pesquisas in loco, ela deixou de ser tão
fundamental como era, mas ainda continua sendo uma fonte de consulta da maior importância para o estudo da antiguidade. Não para ser tomada ao pé da letra, mas como ponto de partida.Trata-se de um grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra, esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350 a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m de altura e 0,61 m de largura.

8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos
egípcios. Pág. 67

Entre os egiptólogos que defendem a tese de que a tabuleta recolhida nas escavações da tumba do rei Hor-Djer contém os registros de uma dessasAparições Sothíacas, está o professor Federico Lara Peinado, que é membro e Diretor do Instituto de Estudos del Antiguo Egipto da Universidade Complutense de Madrid e assíduo colaborador da Revista de Arqueologia,uma das mais importantes publicações na área de arqueologia histórica. Num recente artigo publicado via eletrônica, o professor Lara Peinado propõe uma leitura da citada tabuleta fundada no seguinte esquema interpretativo
para seus hieróglifos.
9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78
O fato primordial do reinado de Dzozer foi a construção da chamada Pirâmide Escalonada, ou Pirâmide de Degraus (Fig. 102). Foi o primeiro edifício inteiramente de pedra levantado no Egito. Valeu ao seu arquiteto um tal renome que até mesmo foi divinizado em épocas tardias. A. Pirâmide original, erguida para Sanaquet, o primeiro faraó da III Dinastia. Pirâmide externa, com 63 m de altura, dedicada a Dzozer. No seu interior existia uma rede de corredores e onze câmaras subterrâneas, destinadas a abrigar os restos mortais do faraó e da família real.
C. Plataforma do trono dual, onde possivelmente era colocado o duplo trono, sob um dossel, de onde
o Faraó presidia o cerimonial da corrida entre os montículos. Esse cerimonial, chamado posteriormente de “abarcar o campo”, ou simplesmente “o campo”,pode ter tido relação com o antigo rito “Sema Taui”ou “União dos Dois Países”.

10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81
Entre as diversas questões que permanecem em 
aberto a respeito das pirâmides em geral, e da de 
Dzozer em particular, está aquela que diz respeito às 
funções que tais monumentos funerários exerciam 
dentro da sociedade egípcia. Nesse terreno, que é o 
das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale, 
amanhã pode estar “superado”, para depois voltar a 
ser “resgatado”. Entretanto, existem certas hipóteses 
de trabalho que, ao nosso bom-senso, se apresentam 
com boas condições de serem acatadas pelo bom-
senso dos outros. Esse é o caso das funções política, 
ideológica, social, administrativa e religiosa das grandes 

obras faraônicas, incluindo aí as pirâmides.

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