quarta-feira, 25 de abril de 2018

Ester Freitas e Gustavo Vaz




POSTAGEM NO BLOG
HISTÓRIA DO EGITO ANTIGO
Arnoldo W. Doberstein

1- Do que se trata a Hipótese Pan-Africana? Explique. Pág. 10

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem levado vários estudiosos a propor uma nova e grande hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização egípcia teve suas raízes na própria África, e não necessariamente por influência da Mesopotâmia. Nessa série de novas investigações, o sítio da antiga Hierakonpolis – do grego polis (cidade) e hierakon (falcão) – tem se mostrado como um dos mais importantes.


2- Resumir sobre a origem da agricultura no Egito Antigo: a hipótese Pan-
africana. Pág. 21

Uma série de pesquisas, nos últimos 30 anos, tem levado vários estudiosos a propor uma nova e grande hipótese de trabalho, ou seja, que a civilização egípcia teve suas raízes na própria África, e não necessariamente por influência da Mesopotâmia. Essa é a hipótese que aqui chamamos de Hipótese Pan-Africana.O local onde estão sendo feitas as pesquisas é uma depressão do terreno formada de antigas praias que existiam nos limites do grande lago. Segundo Enrico Barich, autor da comunicação a partir da qual se fez este resumo, ali foram encontrados vestígios de uma dezena de cabanas com embasamento de pedra. Segundo o mesmo autor, isso estaria indicando uma ocupação sistemática do local, já por volta de 5000 a.C.
3- O que Karl Marx afirmou sobre o surgimento da elites? Páginas 29 e 30.

Não é a fertilidade do solo, mas sua diferenciação, e a variedade de seus produtos naturais, que constituem a base física da divisão social do trabalho, e que incitam o homem,19 com a diversidade das condições naturais em que vive, a multiplicar suas necessidades, aptidões, instrumentos e métodos de trabalho.

4- Em qual raciocínio se fundamenta a teoria de que a unificação foi
liderada inicialmente pelo Norte? Pág. 41

Essa teoria considera que a unificação foi liderada inicialmente pelo Norte. Tal interpretação se fundamenta no seguinte raciocínio: na mitologia egípcia consta a ocorrência de uma luta pelo trono do Egito entre os deuses Hórus e Set. Na narrativa mítica o vitorioso foi Hórus. Como Hórus (posteriormente) foi adotado como o deus da monarquia (depois que a mesma estava no Norte), interpretou-se, então, que quem primeiro unificou o Egito foi o reino do Norte.

5- Do que se trata a Hipótese Causal Hidráulica? Explique. pág. 50

Karl Marx, autor do livro O Capital, foi outro pensador que contribuiu para difusão e aceitação da Hipótese Causal Hidráulica. Embora não tivesse dito explicitamente que a unificação do Estado egípcio ocorreu porque passou a existir a necessidade de um controle único das obras hidráulicas (pelo menos não conhecemos e nunca vimos citada essa passagem), os seguidores de Marx podem ter sido induzidos a imaginar que ele pensava assim. O que Marx disse, isso sim, foi que Para regular as águas do Egito, onde a irrigação por meio de canais artificiais, não só proporciona a água indispensável ao cultivo do solo, mas deposita nele, com a lama que a água traz das montanhas, adubos minerais (foi que) a necessidade de calcular os períodos dascheias do Nilo criou a astronomia egípcia e, com
ela, o domínio da classe sacerdotal como orientadora da agricultura.

6- Do que se trata a Pedra de Palermo? Explique. Pág. 60

A chamada Pedra de Palermo (Fig. 75) é a mais antiga dessas fontes referenciais. Trata-se de um grupo de fragmentos de uma lápide de diorita negra, esculpida ao final da V Dinastia (por volta de 2350 a.C.). Estima-se que a pedra original media 2,2 m de altura e 0,61 m de largura. O registros foram feitos em seus dois lados. A maior parte da pedra está na cidade de Palermo.Continha o nome dos faraós das cinco primeiras dinastias, com acontecimentos marcantes de cada governo, assim como o nível que a enchente alcançou naquele ano. de seus governos. E, em baixo, o nível que a enchente do Nilo alcançou naquele respectivo ano. Isso parece indicar a relação mágica entre a presença do faraó nas festas religiosas com a ocor- rência das cheias.

7- Explique sobre Heródoto e seu livro. Pág. 61

Essa “História” de Heródoto por muito tempo foi uma das principais – senão a principal – fonte para a reconstituição da História Antiga. Hoje, com os avanços das pesquisas in loco, ela deixou de ser tão fundamental como era, mas ainda continua sendo uma fonte de consulta da maior importância para o estudo da antiguidade.

8- O que era a Aparição Sothíaca? Explique sobre o calendário anual dos
egípcios. Pág. 67

Pelos registros do escritor romano Censorino, sabe-se que, no ano 139 d.C., aconteceu uma dessas Aparições Sothíacas. Os egiptólogos que consideram que essa tabuleta, encontrada na tumba de Djer, foi feita num ano em que Sothis estava em “coincidência vertical” com o nascer do sol, deduzem que a tabuleta seria de 2781 a.C.. Chega-se a tal número somando-se (-) 139 + 1460 + 1460 = 2781).

9- Resumir o texto “A primeira das pirâmides”. Pág. 78

O fato primordial do reinado de Dzozer foi a construção da chamada Pirâmide Escalonada, ou Pirâmide de Degraus (Fig. 102). Foi o primeiro edifício inteiramente de pedra levantado no Egito. Valeu ao seu arquiteto um tal renome que até mesmo foi divinizado em épocas tardias. A. Pirâmide original, erguida para Sanaquet, o primeiro faraó da III Dinastia. Pirâmide externa, com 63 m de altura, dedicada a Dzozer. No seu interior existia uma rede de corredores e onze câmaras subterrâneas, destinadas a abrigar os restos mortais do faraó e da família real. C. Plataforma do trono dual, onde possivelmente era colocado o duplo trono, sob um dossel, de onde o Faraó presidia o cerimonial da corrida entre os montículos. Esse cerimonial, chamado posteriormente de “abarcar o campo”, ou simplesmente “o campo”,pode ter tido relação com o antigo rito “Sema Taui”ou “União dos Dois Países”.


10-Quais eram as funções da pirâmide? Pág. 81

Entre as diversas questões que permanecem em aberto a respeito das pirâmides em geral, e da de Dzozer em particular, está aquela que diz respeito às funções que tais monumentos funerários exerciam dentro da sociedade egípcia. Nesse terreno, que é o das interpretações, nada é definitivo. O que hoje vale, amanhã pode estar “superado”, para depois voltar a ser “resgatado”. Entretanto, existem certas hipóteses de trabalho que, ao nosso bom-senso, se apresentam com boas condições de serem acatadas pelo bom- senso dos outros. Esse é o caso das funções política, ideológica, social, administrativa e religiosa das grandes obras faraônicas, incluindo aí as pirâmides.

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